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Conheça a história do Land Rover Defender
História

Conheça a história do Land Rover Defender

Defender foi descendente dos primeiros Land Rover e trouxe até os dias atuais a aura de robustez e valentia

Redação

11 de ago, 2019 · 5 minutos de leitura.

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Defender foi feito entre 1990 e 2016
Crédito:Foto: Roberto Assunção/Estadão
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Perto de ganhar uma geração inteiramente nova, o Land Rover Defender é um dos modelos mais importantes para a marca inglesa. Ele foi o descendente direto do jipe que deu origem à marca, o Series I de 1948.

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Desenhado para uso em fazendas e indústrias, o Land Rover original foi produzido até 1985. Houve até um breve período de sobreposição com o Defender, lançado em 1983. Ainda assim, os primeiros modelos eram chamados apenas de 90 e 110. Os números eram referentes à distância entre-eixos em polegadas. A nomenclatura Defender apareceu apenas em 1990. O nome apareceu para evitar confusão com o então recém lançado Discovery. Foi quando o modelo passou a ser oficialmente chamado de Defender 90 ou Defender 110.

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Land Rover/Divulgação

Embora bem mais modernos que os antigos Land Rover Series, os Defender se mantiveram como a lembrança das origens utilitárias da marca. Robustos e muito capazes, eram o oposto dos jipões mais luxuosos da marca. Enquanto os Range Rover, e até os Discovery, ganharam muito luxo e sofisticação, o Defender se manteve fiel às suas raízes.


No lançamento em meados dos anos 80, o modelo ainda usava os mesmos motores de 2,25 litros a diesel e gasolina dos Land Rover Series. Com apenas 75 cv, estavam longe de dar ao modelo um desempenho aceitável. Um V8 de 3,5 litros a gasolina da Rover ainda estava disponível, mas o desempenho não era muito melhor.

Nos anos 1990, quando o nome Defender foi finalmente adotado, o utilitário ganhou um novo 2.5 turbodiesel de 110 cv, vindo do Discovery. Mais moderno, deu ao modelo desempenho melhor. O V8 chegou a 4,0 litros e chegou a ter transmissão automática em alguns mercados, numa tentativa de deixar o modelo menos rústico.


África do Sul

A Land Rover da África do Sul fez uma combinação bem exótica para os Defender vendidos no país. Entre 1997 e 2001, os 90 e 110 foram oferecidos com o seis cilindros em linha de 2,8 litros da BMW. O motor era o mesmo que equipava os 328i, 528i, 728i e o esportivo Z3. O modelo foi a alternativa que a Land Rover local deu para o fim da versão V8 a gasolina.

Ainda em 1998, o utilitário ganhou um 2.5 de cinco cilindros turbodiesel com 125 cv. E ao longo dos anos 2000, o modelo recebeu melhorias nos motores. Elas serviram para os propulsores se adequarem a regras mais restritas de emissões de poluentes. Em 2007 o 2.5 foi substituído por um novo 2.4 diesel de quatro cilindros fornecido pela Ford, que era dona da Land Rover na época.

O Defender nos anos 2000 o Defender também ganhou alguns luxos, como ar-condicionado, controles de estabilidade e tração e freios ABS.


Fim do Defender

A última atualização do modelo foi em 2012, quando o 2.4 deu lugar a um 2.2 a diesel, também com os mesmos 125 cv. A mudança enquadrou o modelo nas normas Euro V antipoluição.

O último Defender saiu da fábrica da marca em Solihull, na Inglaterra, em 29 de janeiro de 2016. A unidade é do modelo 90 com teto de lona.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.