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‘Esportivo’ BMW X2 M35i tem preço confirmado no Brasil
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‘Esportivo’ BMW X2 M35i tem preço confirmado no Brasil

A versão apimentada do SUV X2 com 306 cv tem preço de pré-venda de R$ 313.950 e chega às lojas em setembro

Redação

12 de ago, 2019 · 4 minutos de leitura.

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x2 m35i
BMW X2 M35i
Crédito:BMW/DIVULGAÇÃO

Nova adição a gama do X2, a versão esportiva M35i entrou em pré-venda no Brasil por R$ 313.950. O modelo virá importado da Alemanha, e as primeiras unidades serão entregues aos compradores em setembro.

A principal diferença do modelo é a adoção do motor quatro cilindros, 2.0 turbo, que entrega 306 cv entre 5 mil e 6.250 rpm e 45,8 mkgf entre 1.750 rpm e 4.500 rpm. Outra adição a versão esportiva é a tração integral sob demanda. A transmissão é a automática de oito velocidades.

O X2 M35i traz ainda sistema de refrigeração maior e mais robusto para motor e câmbio e sistema de controle de largada. Da linha M, Com essas mudanças, ele é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e tem a velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h.

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x2 m35i
BMW/DIVULGAÇÃO

No visual, o X2 esportivo apela para aerofólio, novos para-choques, soleira das portas de aço-inox com a inscrição M35i, detalhes externos na cor cinza e rodas da divisão esportiva M de 20 polegadas. Por dentro há bancos dianteiros, volante e cintos de segurança da linha M.

Como itens de série há head-up display, que projeta as informações do painel no para-brisa, faróis de Full-LED, teto solar panorâmico e seis air bags. Completam o pacote pneus run-flat, que podem rodar murchos a até 80 km/h por 80 km, controles de tração e estabilidade e porta-malas com acionamento elétrico. O sistema de som é da Harman Kardon e traz 12 alto-falantes.


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BMW/DIVULGAÇÃO
X2 M35i vem compor linha no Brasil

Além da versão esportiva, que se torna a opção de topo, o X2 é oferecido em mais três opções. A sDrive18i GP custa R$ 191.950, a sDrive20i GP sai a R$ 211.950 e a sDrive20i M Sport X por R$ 246.950.

A variante mais básica usa um motor 1.5 de três cilindros, turbo e flexível, que rende até 136 cv e 22,4 mkgf. A transmissão é automática de seis marchas. No caso das sDrive 20i o propulsor é o 2.0 turbo quatro-cilindros, também flexível, de até 192 cv e 28,5 mkgf. Já o câmbio é o automático de oito velocidades. Nas três versões, a tração é dianteira.


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BMW/DIVULGAÇÃO

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”