Você está lendo...
Atual Nissan GT-R pode continuar existindo até 2027
Notícias

Atual Nissan GT-R pode continuar existindo até 2027

Nissan diz que com pequenas mudanças, atual geração do esportivo GT-R pode ir até 2027

Redação

22 de ago, 2019 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

gt-r
5ee03295-2020-nissan-gt-r-19-1160x773
Crédito:NISSAN/DIVULGAÇÃO

Que o Nissan GT-R já pode ser considerado um imortal entre os carros esportivos, isso ninguém discorda. Mas o modelo pode ir ainda mais longe do que já está. E mais longe não é exagero, uma vez que o carro está nas ruas desde 2008.

Segundo a publicação Motoring, antes que a Nissan desenvolva um novo GT-R, ou seu sucessor, o modelo pode ficar em linha até 2027. Isso daria ao modelo 19 anos de vida – uma maioridade em termos de seres humanos.

Um modos motivo seria a indecisão das marcas sobre o que apostar em um novo GT-R. Se adotar tecnologia híbrida, manter ele 100% a combustão ou transforlá-lo em um carro elétrico. Enquanto isso, a equipe destinada ao GT-R continua a projetar conceitos de como seria uma nova geração, mas tudo no papel.

Publicidade


Segundo o chefe de produto, Hiroshi Tamura, o GT-R tem “apenas” 12 anos e ainda pode superar os 20 anos de rua, ainda sobre a mesma plataforma. Tamura diz ainda que o GT-R mostrado em 2017 é “praticamente um carro novo”, em termos de carroceria e visual.

A linha 2020 do GT-R ganhou novidades no motor V6 3,6 litros, biturbo. No aniversário de 50 anos do modelo, o motor de 3,6 litros ganhou novas turbinas para melhor resposta em baixas rotações. O consumo melhorou em 5% e o sistema de exaustão foi optimizado com um coletor de exaustão.


Os carros mais vendidos de julho de 2019:

Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”