A Toyota acredita que o novo Corolla, que foi apresentado ontem à imprensa no Guarujá (SP), pode até mesmo roubar clientes do segmento de SUVs compactos. Na falta de um modelo para disputar o segmento, a montadora aposta que o sedã, que chega como linha 2020, tem atrativos suficientes para conquistar até quem esteja pensando em um modelo mais alto (maior característica dos SUVs).
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Entre os fatores “extracarro” estão a garantia de cinco anos (a maior do segmento) e também o preço das cinco revisões, tabelado a R$ 2.990. Nesse quesito, no entanto, a Volkswagen tende a levar vantagem por oferecer as três primeiras revisões gratuitas.
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Motor 2.0 de ciclo Atkinson
O Novo Corolla estreia uma nova plataforma, GA-C (de Global Arquitecture-C, arquitetura global do segmento C). A maior novidade é o sistema híbrido flexível, o primeiro do gênero do mundo. Ele combina um motor 1.8 com dois elétricos, movimentando o eixo dianteiro.
Mas o modelo equipado com motor 2.0 flexível será o mais vendido. Esse propulsor é inteiramente novo e funciona no ciclo Atkinson, levemente diferente do Otto, principalmente na questão de gerenciamento de abertura de válvulas. De acordo com a Toyota, ele é 9% mais eficiente que o 2.0 anterior. Gera até 177 cv, contra os 153 cv do Corolla 2019.
O 2.0 estará nas três versões do sedã (GLi, XEi e Altis), enquanto o híbrido será oferecido apenas no Altis. Pelas estimativas da Toyota, o sedã deverá cerca de 4.500 unidades por mês, dos quais 1.000 híbridos.