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Conceito 45 EV é a estrela da Hyundai em Frankfurt
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Conceito 45 EV é a estrela da Hyundai em Frankfurt

O conceito Hyundai 45 EV oferece um vislumbre do design futuro da marca em modelos focados em eletrificação

Diego Ortiz, DE FRANKFURT, ALEMANHA

12 de set, 2019 · 3 minutos de leitura.

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HYUNDAI 45
Crédito:DIEGO ORTIZ/ESTADÃO

O conceito Hyundai 45 EV fez sua estreia no Salão de Frankfurt. Ele oferece um vislumbre do design futuro da marca em modelos focados em eletrificação e automação. Inspirado no Hyundai Pony Coupe Concept de 1974, o 45 EV parece tão retrofuturista quanto seu antepassado. O nome 45 é um aceno não apenas para o número de anos que se passaram desde o Pony Coupe, mas também para os ângulos de 45 graus que há em vários lugares no exterior do carro.

Na lateral do carro, luzes de LED ativas na parte inferior da porta indicam a carga restante da bateria, para que o motorista tenha uma ideia do alcance antes mesmo de entrar no 45. Os espelhos são substituídos por câmeras laterais, cujas lentes podem girar e se limpar sozinhas.

Por dentro, ele é feito para não ser dirigido. Os ocupantes da frente podem desfrutar de entretenimento por meio projeções, em vez de uma tela sensível ao toque. Além disso, os bancos dianteiros podem girar 360 graus.

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A Hyundai não divulgou as especificações técnicas de bateria ou do motor elétrico. Tudo que a marca informou foi que as baterias e motores estão posicionados do lado de fora, ou abaixo, do compartimento de passageiros para garantir o máximo espaço interno.

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DIEGO ORTIZ/ESTADÃO


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”