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Volkswagen Polo GTS chega no início de 2020 com 150 cv
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Volkswagen Polo GTS chega no início de 2020 com 150 cv

Virtus e Polo GTS receberam mudanças na suspensão e direção

Rafaela Borges

26 de set, 2019 · 4 minutos de leitura.

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polo gts
Polo GTS tem mudanças visuais e ar mais 'invocado' que versões normais
Crédito:Foto: Rafaela Borges/Estadão
polo gts

A sigla GTS, que fez grande sucesso no Gol, estará de volta à linha Volkswagen no início do ano que vem. A montadora confirmou que lançará neste período o Polo GTS e o Virtus GTS.

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A montadora só vai divulgar os preços no lançamento, mas antecipou diversos detalhes dos dois carros. Eles trazem a mecânica do T-Cross topo de linha, e agora do também saudoso Golf Highline.

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O motor 1.4 flexível tem 150 cv, e é combinado ao câmbio automático de seis marchas. Embora essa transmissão seja da mesma família da usada no Polo Highline, tem aplicação diferente, segundo a Volkswagen.

O sistema de suspensão traz um novo eixo traseiro, que garante ao carro maior rigidez torcional, também conforme a Volks. Na dianteira, a barra estabilizadora é nova, para manter o equilíbrio.

O carro ganhou ainda seletor de modos de condução. Há o modo econômico, o normal, o esportivo e o individual (personalizável). Eles mudam a entrega de torque – mais rápida no modo esportivo -, a assistência à direção e o ruído do motor.


Começando pela direção, ela recebeu uma nova curva de assistência independentemente do modo selecionado. Houve mudança em sua central eletrônica, para deixá-la mais dura em alta velocidade.

Quanto ao ruído do motor, a VW implementou um sistema que se comunica à ECU, projetando na cabine um barulho que remete à esportividade.

VISUAL DE VIRTUS E POLO GTS

O grafismo do painel de instrumentos virtual é o mesmo do Polo GTI, vendido só na Europa. A central multimídia é a da versão Highline, mas recebeu um mostrador de desempenho, com dados como pressão do turbo e cronômetro.


Costuras vermelhas estão no revestimento de couro do painel e dos bancos do Polo GTS e do Virtus. Estes também são novos, com suporte lateral que dá mais apoio ao corpo.

Os exemplares disponíveis na apresentação dos carros, em autódromo no interior de São Paulo, ainda são conceituais. Uma faixa escondia a inscrição GTS na traseira, assim como o desenho das rodas, que na versão demonstrada tinham 17 polegadas.

O Virtus e o Polo GTS vão vir ainda com detalhes vermelhos nos faróis full-LEDs. Os faróis auxiliares também estavam com faixas de LEDs, mas a versão final não terá esse detalhe.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”