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Elétrico Caoa Chery Arrizo 5e chega ao Brasil por R$ 159.900
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Elétrico Caoa Chery Arrizo 5e chega ao Brasil por R$ 159.900

Caoa Chery Arrizo 5e chega às lojas em outubro por R$ 159.900 e tem autonomia declarada de 332 km

Hairton Ponciano Voz

30 de set, 2019 · 4 minutos de leitura.

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arrizo 5e
ARRIZO 5e TEM AUTONOMIA DE 332 KG COM UMA CARGA
Crédito:CAOA CHERY/DIVULGAÇÃO

A Caoa Chery está lançando hoje (30) no Brasil o Arrizo 5e, o primeiro sedã elétrico do País. O modelo vem importado da China, e chega custando R$ 159.900. Numa primeira fase será oferecida para frotistas e locadoras. A partir de janeiro, será vendido ao público geral.

O carro será comercializado primeiramente em São Paulo, a partir de outubro. No início do ano que vem, ele deverá estar à venda também no Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. De acordo com a empresa, o Arrizo 5e tem autonomia 332 km. O sedã vem com cabo para recarga, ao contrário do Renault Zoe.

O motor elétrico gera o equivalente a 122 cv de potência e 28,1 mkgf de torque. Como comparação, o modelo flexível tem pouco mais de 19 mkgf de torque. O sedã pode acelerar de 0 a 100 km/h em 9,7 segundos. A velocidade máxima é de 152 km/h.

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De acordo com a empresa, o sedã chega à máxima de 152 km/h, no modo esporte. Além dele, há ainda dois modos Eco e Eco+. Este último reserva uma quantidade de energia para emergências. A Caoa Chery informa que o Arrizo 5e tem custo de R$ 0,09 por km, cerca de 1/3 do custo do mesmo carro com motor a combustão, quando abastecido com etanol (R$ 0,29).

Um dos destaques do Arrizo 5e é a possibilidade de escolher quanto de energia será recuperado nas frenagens. Essa eletricidade é enviada às baterias instaladas sob o assoalho. Com toques na tela localizada no console central, o motorista pode optar entre cinco níveis de ajuste. No 1 (a menor interferência), o carro fica mais “solto”. Com o nível 5 acionado, a redução de velocidade quando se tira o pé do acelerador é instantânea. Isso porque o sistema passa a funcionar como um dínamo.

Segundo a Caoa Chery, as baterias pesam 390 kg. São 98 células, que fornecem 357 Volts. No total, o carro tem 1.520 kg. A empresa informa que a capacidade do porta-malas, 430 litros, é a mesma do modelo com motor flexível, que permanece à venda.


O sedã vem com teto solar, freio eletromecânico, ar-condicionado digital, chave presencial, bancos com imitação de couro e rodas aro 16. O Arrizo 5e vem com uma grande tela central de 10”, que fica na vertical, como nos carros da Volvo.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”