Você está lendo...
Kicks ganha versões futuristas desenhadas por crianças
Notícias

Kicks ganha versões futuristas desenhadas por crianças

Vencedoras conheceram complexo industrial da empresa e ganharam miniaturas de seus projetos do Kicks em 3D. Nissan convidou filhos de funcionários com até 12 anos

Redação

12 de out, 2019 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

kicks
Propostas para o "Kicks do futuro" ganharam versões em 3D
Crédito:Foto: Nissan/Divulgação
kicks

Há décadas, a humanidade imagina o que será o carro do futuro. Enquanto carros voadores não fazem parte do cotidiano, em comemoração ao Dia das Crianças, a Nissan convidou filhos de seus funcionários para desenhar versões futuristas do Kicks.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

A campanha foi chamada de “Kicks do Futuro”. Os autores dos trabalhos mais criativos conheceram a linha de produção do Kicks. O modelo é montado no complexo industrial da Nissan em Resende (RJ).

Publicidade


Filhos de até 12 anos dos funcionários de todas as unidades da Nissan no Brasil foram convidados a enviar seus desenhos para o concurso. Maria Luiza Mrad Barbosa (11 anos), Maria Cecília Cocco (11) e Giovanna Amabile Silva (12) foram escolhidas por uma banca com integrantes do estúdio de design da empresa.

Kicks Surpresa

Ao final da experiência, as vencedoras foram surpreendidas com miniaturas em 3D. A marca também criou sketches feitos por designers profissionais feitos a partir de seus projetos.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”