10 perguntas sobre os veículos elétricos
A bateria pode viciar? O carro pode ser recarregado na chuva? Esclarecemos essas e outras dúvidas, que provavelmente você tem, sobre o carro elétrico
O lançamento do Novo Nissan LEAF estabelece uma nova era da mobilidade urbana sustentável no Brasil. Mas é normal que os consumidores ainda tenham dúvidas sobre os veículos elétricos. Selecionamos 10 questões importantes que você precisa saber sobre o automóvel com motor movido a eletricidade.
1. Carros elétricos são realmente sustentáveis?
Os veículos 100% elétricos, como o Novo Nissan LEAF, são sustentáveis porque apresentam nível de emissão zero de poluentes, ao passo que automóveis com motor a combustão e híbrido — que ainda utiliza quantidade significativa de combustível – despejam CO2 durante a combustão interna.
2. O Brasil é um dos países com maior incidência de raios. Qual é a consequência se um deles atinge um veículo elétrico?
Os carros elétricos têm fusíveis de proteção que evitam danos à bateria ou em outra parte de sua estrutura. A exemplo do que ocorre em um automóvel com motor a combustão, o raio passará pela carroceria e chegará ao solo.
3. O carro elétrico pode ser recarregado debaixo de chuva?
Sim, porque os pontos de recarga públicos e os dos próprios carros são feitos com materiais resistentes à água. Mesmo assim, é preciso tomar os mesmos cuidados em relação a qualquer outro equipamento elétrico, como evitar que a chuva caia diretamente sobre o conector ou a porta de recarga.
4. Veículo elétrico pode ser lavado normalmente em lava-rápido?
O procedimento é seguro, porque durante seu desenvolvimento os veículos elétricos passam por simulações de lavagem e também de chuva pesada com alagamento, a fim de assegurar que estarão totalmente protegidos em contato com a água.
5. A bateria do veículo elétrico pode ficar viciada como nos telefones celulares?
Testes das montadoras vêm demonstrando que a deterioração da bateria é bastante lenta. Mesmo depois de 160.000 km rodados, o carro ainda terá ao menos 75% da performance original da bateria. A garantia da bateria do Novo Nissan LEAF, por exemplo, é de oito anos ou 160.000 km, o que ocorrer primeiro.
6. O que acontece se as reservas de lítio – a matéria prima da bateria – se esgotarem no futuro?
Em países como Chile e Bolívia há reservas abundantes de lítio, que estão muito longe de terminar. De toda forma, fabricantes como a Nissan encontram-se permanentemente estudando novas possibilidades de produção de baterias com outras composições, o que garante o futuro do carro elétrico.
7. Existe o risco de faltar energia quando a frota de veículos elétricos crescer no Brasil?
Segundo a Empresa de Pesquisa Energética – orgão ligada ao Ministério de Minas e Energia –, o país dispõe de total infraestrutura para suprir a demanda de veículos híbridos e elétricos no Brasil, que deve chegar a 360.000 unidades em 2026, ou seja, apenas 2,5% da frota total.
8. A manutenção do carro elétrico é mais cara?
Ao contrário. Veja o caso do Novo Nissan LEAF, o veículo elétrico mais vendido do mundo. O custo das revisões até 60.000 feitas na concessionária é de R$ 2.404, incluindo a mão de obra. O valor é 30% menor do que o cobrado em carros com motor a combustão de porte médio. Isso acontece porque ele não tem a complexidade das engrenagens de veículo movido a combustão. No caso do Novo Nissan LEAF, a manutenção é diferenciada e inclui inspeção das portas de carregamento e dos rotores e um relatório do uso da bateria.
9. Como a capacidade da bateria é representada?
As baterias são representadas pela unidade kWh (kilowatt-hora), que indica a quantidade de energia transmitida de forma constante em uma hora. O desempenho da bateria está ligado com a capacidade e não ao tamanho dela. Veja o exemplo do LEAF: a bateria da primeira geração do modelo tinha 24 kWh. Agora são 40 kWh ocupando exatamente o mesmo espaço.
10. Por que carros elétricos ainda utilizam a bateria de 12V?
A bateria de 12V alimenta os sistemas periféricos do veículo, como comandos dos vidros, travas e retrovisores, luzes internas e som. Se usassem também as baterias que alimentam o motor, todos os periféricos deveriam ser reprojetados e produzidos exclusivamente para o carro elétrico, elevando demais o valor do projeto.