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Ferrari deixa Neymar Jr. ‘na mão’ na Europa
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Ferrari deixa Neymar Jr. ‘na mão’ na Europa

Chave presencial de Ferrari GTC4Lusso de Neymar falhou, criando situação cômica. Esportivo funcionou após hesitação do sistema

Redação

21 de out, 2019 · 3 minutos de leitura.

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neymar
NEYMAR SOFRENDO COM A FERRARI QUE NÃO ABRE
Crédito:Reprodução

Uma série de ‘stories’ curiosos feitos pela esposa do jogador Tiago Silva chamou atenção nesta segunda-feira. Belle Silva mostrou de forma bem humorada em seu Instagram o jogador Neymar Jr. tentando abrir sua Ferrari GTC4Lusso. O esportivo usa chave presencial.

Sem muito sucesso, o jogador brinca com a situação envolvendo a Ferrari. O modelo custa cerca de R$ 4 milhões no Brasil e usa a tecnologia de chave presencial. O sistema detecta a presença da chave e libera a abertura das portas e a partida do motor, feita por um botão no volante.

Quando o sistema falha, as portas ainda podem ser abertas por meio de uma chave física. Ela fica embutida na chave presencial e é usada justamente em emergências. A chave presencial pode ficar sem bateria – semelhante à de relógios. Ou também o próprio carro pode estar com algum problema elétrico.

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Ainda segundo Belle Silva, o jogador acabou conseguindo abrir o carro, que funcionou normalmente após o breve incidente.

Como proceder?

Nestes casos, o motorista usa a chave física para abrir as portas e a unidade eletrônica é colocada próximo ao sensor de presença do carro para liberar a partida. A localização do sensor é indicada no manual do proprietário e pode ser dentro de algum porta-objetos ou ao lado da coluna de direção. O princípio de funcionamento é o mesmo para todos os carros que usam esse sistema, de um Ford Ka Titanium à Ferrari milionária de Neymar.

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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.