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Kia Rio: a novela de quase vinte anos
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Kia Rio: a novela de quase vinte anos

Kia tenta trazer o Rio para o Brasil desde o lançamento em 2000. Kia Rio já está na quarta geração e nunca foi vendido no País

Redação

24 de out, 2019 · 4 minutos de leitura.

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kia rio
Kia Rio atual foi lançado em 2016 e chegou a vir ao último Salão de São Paulo
Crédito:Benoit Tessier/Reuters
kia rio

O que já é uma das maiores lendas automobilísticas do Brasil, a promessa de importação do Kia Rio para o Brasil já beira os vinte anos. Desde 2000, quando o carro chegou a ser apresentado à imprensa brasileira ate hoje a Kia estuda a vinda do carro para o País.

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No entanto, a montadora acaba sempre desistindo de trazer o modelo. O Rio já apareceu em vários Salões de São Paulo, com a promessa de em breve começar a ser vendido, mas nada foi adiante. Em parte, a culpa é da própria Kia, que priorizou a vinda do subcompacto Picanto para o Brasil, em vez do Rio. O Picanto estreou por aqui em 2006.

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De fato, os primeiros Picanto podiam ter mais apelo estético do que a primeira geração do Rio. Mas com o passar do tempo, o Kia Rio melhorou e hoje colocaria a Kia no concorrido segmento de hatches compactos. O modelo brigaria em pé de igualdade com VW Polo e Fiat Argo, bem como as recém-lançadas novas gerações de Chevrolet Onix e Hyundai HB20.

Curiosamente, a vinda do Rio chegou a ser confirmada pela Kia várias vezes. Inclusive, o hatch estava no último Salão de São Paulo, em 2018. O início das vendas neste ano era certo, mas até agora nada do carro nas lojas da marca.


Agora, com a saída de cena do Picanto, a Kia pode finalmente abrir espaço na gama para o Rio. O subcompacto encareceu e perdeu apelo, declinando nas vendas. Além disso, o Rio passou a ser fabricado também no México, de onde pode ser importado com menor tributação. É a chance da Kia encerrar a novela que se arrasta há quase duas décadas.

O Rio

O Rio é vendido em versões hatch e sedã, dependendo do mercado. O dois volumes tem 4,06 metros de comprimento e entre-eixos de 2,58 metros. São dimensões muito próximas às de um Polo. Sob o capô, o modelo seria vendido com o conhecido 1.6 de 128 cv que equipa vários carros de Kia e Hyundai. Há opção de câmbio automático.


Uma curiosidade sobre o carro é que o nome não tem nenhuma relação com o Rio de Janeiro. O modelo foi batizado assim em função dos rios de água doce.

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