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O Hyundai HB20, afinal, mudou de geração?
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O Hyundai HB20, afinal, mudou de geração?

Hatch e sedã evoluíram sem 'perder a essência', literalmente. Ainda assim, manutenção da plataforma do HB20 não quer dizer má notícia

Redação

29 de out, 2019 · 4 minutos de leitura.

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HB20 ganhou linhas mais agressivas e semelhantes a outros Hyundai
Crédito: Hyundai/Divulgação
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O Hyundai HB20 passou por mudanças profundas para a linha 2020. O modelo produzido em Piracicaba (SP) teve o visual repaginado, ganhou um motor turbo mais moderno e ostenta uma nova cabine. Só que, embora pareça, o HB20 não mudou de geração, como o rival Chevrolet Onix, apresentado no mesmo período.

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Isso ocorre porque o Hyundai manteve a plataforma do modelo anterior, tendo algumas dimensões alteradas, mas sem mexer na base central. O HB20 ganhou três centímetros no entre-eixos, chegando a 2,53 metros. Isso libera um pouco mais de espaço na cabine, mas o hatch manteve o porta-malas de 300 litros, por exemplo.

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No entanto, a manutenção da plataforma nem sempre é algo ruim. O HB20 antigo tem suas boas qualidades mantidas no novo modelo. O carro renovado, aliás, incorporou itens de segurança ativa e passiva não oferecidos antes, que deixou de ser fabricado. É algo que demonstra evolução da arquitetura eletrônica, que permite a instalação de itens mais complexos no veículo. E nem sempre para essa evolução, toda a plataforma precisa mudar.

Mais tecnologia

O HB20 2020 ganhou sistema de frenagem automática, ESP e monitor de faixa de rolamento, itens inexistentes no modelo antigo. O leitor de faixa que consegue identificar até mesmo pintura inexistente. De acordo com a Hyundai, o dispositivo tem memória capaz de perceber faixa que havia na estrada e subitamente desapareceu. Nesse caso, ele alerta o motorista, mesmo sem pintura no chão.

Além disso, mesmo com a plataforma antiga, o HB20 manteve os bons modos ao volante, com bom comportamento dinâmico e desempenho entregue pelas três opções de motor. É certo que a versão turbo da antiga fase era um bocado “sem sal”, algo que foi aprimorado no novo modelo. O motor ganhou injeção direta para mais potência e economia. Passou de 105 cv para 120 cv e equipa mais versões.


E o Onix?

Já o rival Chevrolet Onix, por exemplo, é um caso diferente. O modelo da GM mudou por completo e trocou a plataforma GSV pela GEM, para mercados emergentes. Isso permitiu à GM melhorar tudo no Onix, algo que dificilmente seria possível mantendo a antiga plataforma.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.