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Presidente mundial da Peugeot diz que América Latina será principal mercado de nova picape
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Presidente mundial da Peugeot diz que América Latina será principal mercado de nova picape

Modelo está em desenvolvimento e chegará às ruas brasileiras em 2021. Nova picape vai concorrer diretamente com Toyota Hilux

Redação, com e Diego Ortiz

30 de out, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Changan Kaicene F70 deverá dar origem a nova picape da Peugeot
Crédito:Changan/Divulgação
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A Peugeot vai investir forte no mercado latino americano com sua nova picape média. O desenvolvimento do modelo já foi confirmado e a novidade terá como principais concorrentes Toyota Hilux e Chevrolet S10. A marca vai focar no segmento médio, acima das Fiat Toro e Renault Oroch. O modelo está quase pronto e terá as primeiras imagens mostradas em março. O lançamento será em 2021.

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A afirmativa é do CEO mundial da Peugeot, Jean-Philippe Imparato. Segundo o executivo, o segmento ainda cresce no mundo todo e há espaço para a Peugeot. Imparato explica que o mercado de picapes ainda está menos “congestionado” do que o de SUVs, por exemplo. Além da América Latina, a Peugeot deve vender a picape em Ásia e África. O local de produção da nova picape ainda não foi confirmado. A Peugeot tem fábricas em Brasil e Argentina que poderiam receber a nova linha de produção da picape.

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“Eu ficarei muito feliz quando a Peugeot do Brasil exportar carros. É isso que eu quero como chefe da companhia. A America Latina é uma regiao fantástica, emocionante. Não tem uma super tecnologia, mas compensa isso com muito trabalho. Basta pensar como região, com custos de região, não Brasil ou Argentina, que a América Latina será muito forte”, explicou Imparato.

Ainda assim, o executivo afirma que uma das qualidades mais apreciadas no segmento é a facilidade de reparo. Imparato também diz entender que a Peugeot vai concorrer com marcas que já estão no segmento há mais de 25 anos.

O mais provável é que a nova picape seja baseada na chinesa Changan Kaicene F70. A marca é parceira da PSA e mostrou a picape neste ano na China. O modelo tem porte próximo ao de uma Ford Ranger, com 5,33 metros de comprimento. As dimensões serão ligeiramente maiores do que as da Toyota Hilux, principal alvo da Peugeot.


Picape Hyundai

A Hyundai também confirmou que irá produzir uma picape média. o modelo foi confirmado pela subsidiária da marca na Austrália, outro grande comprador de picapes médias.

Segundo a marca, o visual do modelo já está definido. Agora, os trabalhos estão com o time de engenharia. A primeira picape média da Hyundai deverá ter opções de motor a gasolina ou diesel, e tração traseira ou integral. O modelo também usará configuração de chassi sobre longarina, o tipo mais comum entre as picapes médias.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.