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Como fica o Civic após a chegada do novo Corolla?
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Como fica o Civic após a chegada do novo Corolla?

Embora seja o segundo sedã mais vendido, Civic ainda tem vendas bem abaixo do 'fenômeno' Corolla

Redação

02 de nov, 2019 · 4 minutos de leitura.

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Civic passou por mudanças discretas para linha 2020
Crédito:Felipe Rau/Estadão
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O Honda Civic terá uma vida difícil em 2020. O modelo ainda é o segundo sedã médio mais vendido do País, mas com uma distância grande em relação ao primeiro colocado, o “todo-poderoso” Toyota Corolla. E a situação ficou ainda mais complicada com a bemvinda renovação de seu maior rival, que caiu nas graças do público e continua vendendo muito bem.

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A décima geração do Civic é atual e acabou de passar pelos primeiros retoques, para a linha 2020. Mas o modelo, bem como outros sedãs médios, não consegue ter o mesmo apelo do Corolla. A gama é bem compreensiva, com versões abaixo dos R$ 100 mil e até uma variante turbo no topo da linha.

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O modelo da Honda também é gostoso de dirigir, bem acabado, tem bom porta-malas, tecnologia e visual interessante. As linhas, aliás, eram o que davam mais apelo ao Civic, notadamente mais esportivo do que o Corolla.

Só que a nova geração do Toyota chegou “com o pé na porta” e é capaz de quebrar vários dos argumentos que levariam à compra do Civic. O desempenho melhorou, há mais tecnologia (até uma versão híbrida) e as linhas são menos sisudas. E o Honda ainda deve demorar para ganhar uma nova geração. Essa sim, com ainda mais tecnologia e versões híbridas ou até elétricas.



Corolla X Civic

A época em que Civic e Corolla brigavam carro a carro pelo posto de sedçã mais vendido ficou para trás há alguns anos. O Corolla abriu uma vantagem difícil de contornar. Em outubro, foram 6.211 Corollas emplacados, contra 2.536 Civic. Em todo caso, não dá para dizer que o Honda tem vendas pífias, longe disso. O Honda vende tanto quanto um Fiat Cronos ou um VW Voyage, carros mais baratos. O “problema” é que o Corolla é um verdadeiro fenômeno.


Nem mesmo a geração mais recente do Honda, que foi pra lá de revolucionária, deu jeito. Vai ser difícil ele, ou qualquer outro sedã médio, alcançar.

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Carros elétricos estimulam busca por fontes de energia renovável

Energia fornecida pelo sol e pelos ventos é uma solução viável para abastecer veículos modernos

19 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

eletromobilidade é uma realidade na indústria automotiva e o crescimento da frota de carros movidos a bateria traz à tona um tema importante: a necessidade de gerar energia elétrica em alta escala por meio de fontes limpas e renováveis. 

“A mobilidade elétrica é uma alternativa para melhorar a eficiência energética no transporte e para a integração com as energias renováveis”, afirma Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI).

O Brasil é privilegiado em termos de abundância de fontes renováveis, como, por exemplo, a energia solar e a eólica. “É uma boa notícia para a transição energética, quando se trata da expansão de infraestrutura de recarga para veículos elétricos”, diz o professor. 

Impacto pequeno

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Brasil tem condições de mudar sua matriz energética – o conjunto de fontes de energia disponíveis – até 2029. Isso reduziria a dependência de hidrelétricas e aumentaria a participação das fontes eólicas e solar.

Mesmo assim, numa projeção de que os veículos elétricos poderão representar entre 4% e 10% da frota brasileira em 2030, estudos da CPFL Energia preveem que o acréscimo no consumo de energia ficaria entre 0,6% e 1,6%. Ou seja: os impactos seriam insignificantes. Não precisaríamos de novos investimentos para atender à demanda.

Entretanto, a chegada dos veículos elétricos torna plenamente viável a sinergia com outras fontes renováveis, disponíveis em abundância no País. “As energias solar e eólica são intermitentes e geram energia de forma uniforme ao longo do dia”, diz o professor. “A eletromobilidade abre uma perspectiva interessante nessa discussão.”

Incentivo à energia eólica

Um bom exemplo vem do Texas (Estados Unidos), onde a concessionária de energia criou uma rede de estações de recarga para veículos elétricos alimentada por usinas eólicas. O consumidor paga um valor mensal de US$ 4 para ter acesso ilimitado aos 800 pontos da rede. 

Segundo Delatore, painéis fotovoltaicos podem, inclusive, ser instalados diretamente nos locais onde estão os pontos de recarga

“A eletrificação da frota brasileira deveria ser incentivada, por causa das fontes limpas e renováveis existentes no País. Cerca de 60% da eletricidade nacional vem das hidrelétricas, ao passo que, na Região Nordeste, 89% da energia tem origem eólica.”

Híbridos no contexto

Contudo, a utilização de fontes renováveis não se restringe aos carros 100% elétricos. Os modelos híbridos também se enquadram nesse cenário. 

Um estudo do periódico científico Energy for Sustainable Development fala das vantagens dos híbridos, ao afirmar que suas emissões de gases de efeito estufa são inferiores às do veículo puramente elétrico.

“Os veículos híbridos possuem baterias menores, com proporcional redução das emissões de poluentes. Essas baterias reduzem o impacto ambiental da mineração dos componentes necessários à sua fabricação. Os resultados demonstram que a associação de baterias de veículo que usam biocombustíveis tem efeito sinérgico mais positivo”, conclui o documento.