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Alfa Romeo encerra produção do 4C
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Alfa Romeo encerra produção do 4C

Esportivo deixa de ser produzido após sete anos de mercado. Alfa Romeo tem planos para novos segmentos

Redação

08 de nov, 2019 · 2 minutos de leitura.

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alfa romeo
4C era equipado com 1.85 turbo com 240 cv
Crédito:Alfa Romeo/Divulgação
alfa romeo

A Alfa Romeo encerrou a produção do 4C. O modelo era produzido desde 2013. Em 2015, o modelo ganhou uma versão conversível. Pensado para brigar com o Porsche Boxster, o 4C nunca foi um grande sucesso de vendas, mesmo após o início das vendas nos Estados Unidos.

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O 4C usava um 1.8 turbo de 240 cv, que associado ao peso abaixo de uma tonelada, dava ao esportivo bom desempenho. O fim da produção do 4C faz parte dos novos planos da marca. A Alfa já anunciou que vai deixar de lado a produção de esportivos para priorizar outros segmentos.

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A marca se prepara para finalmente entrar no segmento de SUVs compactos com o Tonale. Também deve atualizar os Giulia e Stelvio em breve. Ainda assim, a marca continuará fora de segmentos rentáveis, como o de hatches compactos. O hatch médio Giulietta deverá continuar à venda ao longo de 2020, mas seu futuro é incerto, já que o modelo envelheceu e não passou por muitas atualizações.

PSA

A provável fusão da FCA com a PSA também poderá trazer bons frutos para a marca. A Alfa Romeo faria bom uso dos motores e plataformas mais modernas do grupo francês. A italiana também ainda está fora do mercado de híbridos e elétricos, onde a PSA também é mais avançada.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”