Você está lendo...
Mini Countryman John Cooper Works chega ao País por R$ 239.990
Lançamentos

Mini Countryman John Cooper Works chega ao País por R$ 239.990

Versão mais potente do SUV Mini Countryman tem motor 2.0 turbo de 306 cv. Perua Clubman também ganhou preparação esportiva.

Diego Ortiz, de Campinas (SP)

08 de nov, 2019 · 2 minutos de leitura.

Publicidade

countryman
SUV inglês tem visual mais "bombado" e motor de 306 cv
Crédito:Diego Ortiz/Estadão
countryman

A Mini começa a vender no Brasil a partir do próximo dia 11 de novembro o Mini Countryman John Cooper Works. A versão mais poderosa do SUV custará por R$ 239.990 e virá importada da Inglaterra.

INSCREVA-SE NO CANAL DO JORNAL DO CARRO NO YOUTUBE

O modelo tem motor 2.0 quatro cilindros biturbo que gera 306 cv a 5 mil rpm e 45,8 mkgf a 1.750 rpm. O câmbio é automático de oito marchas.

Publicidade


Em relação ao Mini JCW hatch, são 75 cv e 13 mkgf a mais. Os freios são de 335 mm hiperventilados para aguentar a potência maior. Já as rodas são de 19 polegadas com pneus runflat capazes de rodar mesmo sem ar.

Há três modos de condução. Green, para economizar combustível, Mid, ou o famoso meio termo, e Sport. No interior, tudo é forrado de camurça e há sistema de som com alto falantes da Harman Kardon.

Clubman

A perua Clubman recebeu o mesmo tratamento e também começará a ser vendida no País na próxima segunda-feira (11). O modelo, no entanto, será ligeiramente mais barato, a R$ 219.990.


Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”