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Ford mostra o Mustang Black Shadow no Brasil
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Ford mostra o Mustang Black Shadow no Brasil

Mustang Black Shadow começa a ser vendido em janeiro com estimativa de preço de R$ 328.900

Diego Ortiz

12 de dez, 2019 · 3 minutos de leitura.

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mustang
Mustang Black Shadow
Crédito:Ford/Divulgação

A Ford mostrou a versão especial Mustang Black Shadow no Brasil. O modelo começa a ser vendido em janeiro, sem data exata ainda definida, por um preço estimado de R$ 328.900 – se o dólar não subir muito. O modelo faz parte da comemoração de 55 anos do esportivo e é baseada na versão GT.

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O novo Mustang tem motor 5.0 V8 de 466 cv acoplado a um câmbio automático de dez marchas. Na parte visual, as diferenças para o Mustang normal são teto e aerofólio pretos, faixas exclusivas nas laterais e no capô, rodas de 19 polegadas exclusivas. E o logo do cavalo selvagem pintado de preto na grade.

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Por dentro, os assentos e as portas são forradas de Alcantara, com costuras especiais. E há acabamento em fibra de carbono no painel e alavanca do câmbio. A logo “55 Years” fica acima do porta-luvas.



Além de apresentar o Mustang BS, a Ford anunciou que terá oito lançamentos no Brasil em 2020. Fora o Territory, um SUV feito para brigar com o Jeep Compasse e que já está confirmado no primeiro semestre, há também o Escape, que começa a ser vendido no País em setembro em versão híbrida.


Picape da terra do Mustang

Duas outras novidades da marca são no mundo das picapes. A Ranger Storm, que foi mostrada no Salão do Automóvel de 2018, e que ficou para o ano que vem, e a chegada da F-150, um pouco maior, para ampliar o portfólio da montadora.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”