Antes de pegar a estrada para o período de fim de ano, o motorista deve verificar uma série de itens. A precaução tem motivos importantes. Pode não só livrar de uma boa dor de cabeça durante a viagem, caso algo dê errado, como também garantir a segurança de todos dentro e fora do carro no decorrer da viagem. A suspensão é um dos componentes mais importantes, pois é quem controla a movimentação da carroceria com o carro andando e garante a segurança da viagem.
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No entanto, a suspensão vai dando sinais de que precisa de reparos ao longo do tempo. Salvo colisões ou pancadas fortes, os componentes tem desgaste gradual e perceptível, e os sintomas são vários.
Pode ser um rangido, uma puxada na direção ou mesmo pneus com desgaste irregular. A suspensão, a exemplo da maioria dos sistemas dos automóveis, normalmente não costuma guardar para si possíveis problemas. Ela sempre vai encontrar alguma forma de denunciá-los. Cabe ao motorista ficar atento para entender esses sinais, e providenciar o reparo antes que a situação piore.
Suspensão comunicativa
O sinal mais comum de que algo não vai bem são os ruídos, que podem ser gerados por folga nas buchas de bandeja e nos terminais. Mas é preciso ficar atento a desgaste irregular dos pneus. Em condições normais, eles devem manter o desenho da banda de rodagem (a que tem contato com o solo) uniforme ao longo da vida.
Caso um lado esteja perdendo mais borracha que o outro (o que é notado pela perda do desenho dos sulcos), é sinal de que há problema de regulagem de geometria (alinhamento ou câmber, por exemplo).
A revisão do sistema está prevista no manual de manutenção do veículo. O ideal é verificar o conjunto a cada 10 mil ou 15 mil km. O alinhamento da direção e o balanceamento das rodas também devem ser conferidos.