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Há 38 anos outro Flamengo X Liverpool trouxe mais de um troféu ao País
História

Há 38 anos outro Flamengo X Liverpool trouxe mais de um troféu ao País

Jogador Zico ganhou um Toyota Celica zero quilômetro por participação no Flamengo em final de Mundial Interclubes

Redação

21 de dez, 2019 · 3 minutos de leitura.

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Celica de 1982 é mantido até hoje pelo ex-jogador
Crédito:Twitter/Reprodução
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Um outro jogo entre Flamengo e Liverpool, realizado há 38 anos, acabou se transformando num capítulo curioso da história automotiva brasileira. A Toyota, como patrocinadora do Mundial Interclubes, premiava o melhor jogador da partida final com um carro zero quilômetro da marca. O camisa 10 do time rubro-negro, Zico, acabou levando um exótico Toyota Celica novo pela participação no jogo.

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E de fato, o cupê foi entregue no Brasil, mesmo bem antes da reabertura das importações. Zico, na verdade, recebeu o carro apenas em 1983, e um modelo ligeiramente diferente do que estava no estádio. O Celica que veio parar no Brasil foi um 2.0 GT cupê, da então recém-lançada terceira geração do modelo, fabricado em 1982, um ano depois do campeonato. O modelo é equipado com um quatro cilindros de cerca de 130 cv.

O atacante do Flamengo Nunes também ganhou um Toyota Carina por ter sido o artilheiro do jogo. O Carina era um sedã de quatro portas que compartilhava plataforma com o Celica. Nunes se desfez do Carina alguns anos depois, mas o Celica continua na garagem de Zico até hoje.


Zico Limited Edition

O jogador carioca, aliás, chegou a dar nome a uma série especial do Corolla feita por uma rede de concessionárias. Baseada na versão XRS da geração ainterior, a Zico Limited Edition foi lançada em 2018 e teve 20 unidades produzidas.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”