Todos os anos, a CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia do mundo é a casa de inúmeras empresas, incluindo algumas do segmento automotivo. Se surgem por lá inovações mais factíveis, outras pouco prováveis também dão as caras na feira.
Uma das que mais chamou a atenção foi a Toyota. A empresa usou a feira para anunciar a construção de uma cidade na base do Monte Fuji, no Japão. E a grandeza da ideia e do projeto surpreendeu.
A Woven City, como será batizada, será uma cidade real. Lá irão morar residentes “normais” e pesquisadores. O intuito da cidade, que vai funcionar como qualquer outra, é testar tecnologias autônomas, robótica, mobilidade pessoal, casas inteligentes e inteligência artificial, entre outros.
O projeto, inicialmente, terá 2 mil pessoas na cidade, mas a população irá aumentar confirme o andamento do projeto, que será inaugurado no início de 2021. Além da Toyota, parceiros comerciais e acadêmicos também serão chamados para realizar estudos na cidade.
Hyundai e Uber com o carro voador
A Hyundai em parceria com o Uber precisou de muito espaço para mostrar uma coisa só: seu primeiro ‘carro voador’. O Urban Air Mobility (UAM) foi mostrado em tamanho real na feira e isso deu uma noção e chamou a atenção de muita gente pelo tamanho.
O projeto será parte da divisão Elevate do Uber, na qual a empresa quer fazer com esses veículos voadores, o que faz atualmente com carros no transporte de passageiros. O UAM tem motor elétrico, chega a 290 km/h e até 600 metros de altitude.
A autonomia será de 100 km. No primeiro momento haverá espaço para quatro ocupantes e o piloto, que tanto Hyundai quanto Uber pretende dispensar com uma tecnologia de direção autônoma em um segundo momento.
Bosch na CES
As vezes as pessoas criam soluções para problemas que ainda não existem. O ‘quebra-sol’ não mudou no passar dos anos e mantém sua solução e eficiência ao esconder dos olhos do motorista e passageiro dianteiro o sol quando guiando contra a estrela maior. Mas a Bosch criou um sistema de ‘quebra-sol’ virtual.
O sistema é uma tela transparente, que precisa ser abaixada, como o quebra-sol tradicional. Porém, para cobrir os olhos da luz direta, o sistema escurece algumas células, fotossensíveis, que protegem apenas a área dos olhos. Para isso usa câmeras e leitura facial via inteligência artificial.