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Royal Enfield avança com planos de fábrica no Brasil
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Royal Enfield avança com planos de fábrica no Brasil

Anúncio da fábrica deve ocorrer para 2021 e empresa já busca sistemistas locais. Royal Enfield planeja fábrica desde chegada ao País

José Antonio Leme, de São José dos Campos (SP)

22 de jan, 2020 · 4 minutos de leitura.

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royal enfield
Interceptor 650 foi uma das motos lançadas pela Royal Enfield em 2019
Crédito:Felipe Rau/Estadão
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A Royal Enfield só tem motivos para sorrir com o Brasil. O mercado se tornou, em três anos, o segundo mais importante para marca. Fica atrás apenas da Índia em número de motos de média cilindrada.

A Royal considera a fábrica nacional, tão especulada, desde a chegada da empresa no País. O CEO da companhia, Vinod Dasari, confirmou que a empresa trabalhará a partir da próxima semana na busca de fornecedores e sistemistas para realizar a nacionalização de seus produtos.

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Desde a chegada da Himalayan no último ano, que já representa 70% das vendas da empresa no Brasil, a empresa acelerou os planos.

Novas motos com motor dois cilindros

Dasari confirmou também que o “Twins”, como foi batizado o motor dois cilindros, ele dará origem a novos produtos a partir do ano que vem.

O executivo não especificou quais serão as novas motocicletas, porém que ele deve servir para o crescimento da marca em busca de um público mais jovem que quer, além do visual, mais tecnologia.


O executivo reforçou que essa nova plataforma (chassi, motor e transmissão) tem potencial para crescer “horizontalmente” com poucas modificações para atender diferenças estilos de motocicletas.

Motor dois cilindros em V é o próximo passo

Após o lançamento do Twins, a empresa mostrou no Salão de Milão, de 2018, o conceito KX. Era uma custom de estilo esportivo com motor V2.

Com estimados 883 cm³, o novo motor é completamente diferente de tudo que a marca tem trabalhado até aqui, pelo tamanho, o maior já produzido, tanto quanto pela arquitetura. Por enquanto ele ainda está em fase de teste e não tem data para equipar algum produto.


Royal Enfield Continental GT e Interceptor estão à venda

A Royal Enfield começou a vender as inéditas bicilíndricas Interceptor 650 e Continental GT 650. Os modelos foram as estrelas da marca durante o Salão Duas Rodas, em novembro de 2019.

O preço dos modelos já havia sido anunciado durante a feira. A Interceptor parte de R$ 25.990 e a Continental GT de R$ 26.990. Com as cores opcionais os preços sobem R$ 1 mil.

O motor que equipa os modelos é um dois cilindros de 649 cm³ que rende 47 cv de potência e 5,3 mkgf. O arrefecimento é a ar com radiador de óleo complementar. De acordo com a Royal Enfield, a 80% do torque está disponível a 2.500 rpm já. A transmissão é de seis velocidades.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.