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Chefão da BMW diz ‘gostar da ideia’ de um rival para 911
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Chefão da BMW diz ‘gostar da ideia’ de um rival para 911

Declaração do chefe de design da marca, no entanto, não garante que a BMW esteja trabalhando num modelo novo

Redação

24 de jan, 2020 · 3 minutos de leitura.

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BMW Série 8 é esportivo de topo da marca
Crédito:BMW/Divulgação
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O chefão de design da BMW, Adrian von Hooydonk, parece bastante aberto a novas possibilidades para a marca. Em sua declaração mais recente, o executivo disse achar “uma boa ideia” que um possível novo Série 6 seja desenvolvido como um concorrente direto para o Porsche 911.

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Embora a fala não registre uma intenção real de criar um novo carro, não é difícil imaginar um modelo assim dentro da gama da marca. O Série 6 era um cupê médio-grande, feito sobre a base do Série 5, e saiu de cena para abrir espaço para o novo Série 8. Embora maior, não faria sentido manter dois cupês de porte maior em linha.

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Os rumores sobre um novo direcionamento do Série 6 não são novos. O fim da última geração abriu um espaço na linha, que pode ser preenchido com um modelo diferente. Ainda assim, a fala de Hooydonk não garante que um novo carro de fato esteja em desenvolvimento. Ou mesmo nos planos da marca.

Desenvolvimento caro

Em todo caso, um BMW para rivalizar com o 911 seja possível, ele dificilmente é provável. Um dos argumentos mais fortes para que a BMW não se interesse em criar o novo carro é que se trata de um nicho de mercado. E já atendido por outros produtos da marca. Além disso, as fabricantes hoje buscam lançar modelos com propostas mais abrangentes. Também modelos elétricos e de maior volume de vendas.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”