Você está lendo...
Vendas de veículos despencam no Brasil em janeiro
Mercado

Vendas de veículos despencam no Brasil em janeiro

Em relação a dezembro, retração de vendas foi de 19,52%, de acordo com a Fenabrave, federação dos vendedores de veículos

Redação

04 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

Publicidade

vendas diretas
Crédito:FELIPE RAU/ESTADÃO

As vendas de veículos novos, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros tiveram uma queda significativa em janeiro em relação a dezembro do ano passado. Foram 298.417 unidades contra 370.776 de antes, representando uma retração de 19,52%.

Se comparado com janeiro de 2019, os número da Fenabrave, federação dos vendedores de veículos, também mostram queda. O valor é menos acentuado, de 1,61%, com 303.295 veículos emplacados.

“Observamos, em janeiro, os reflexos da sazonalidade de compras, realizadas em dezembro, tipicamente, um mês muito forte, já que as marcas oferecem promoções antes do Natal. Além disso, a implantação das novas placas do Mercosul, em São Paulo, acabou represando a compra e emplacamentos veículos”, comentou Alarico Assumpção Júnior, presidente da entidade.

Publicidade


Vendas de automóveis e leves são piores

Entre apenas os automóveis e comerciais leves, a queda é ainda pior. Foram 26,9% a menos de emplacamentos em janeiro, se comparado com dezembro, totalizando 184.125 unidades, contra 251.795. Contra janeiro de 2019, são 3,4% a menos – 190.640 unidades.
O líder de mercado em janeiro continua sendo o Chevrolet Onix com 17.463 unidades emplacadas. Em segundo, sua versão sedã, o Onix Plus, com 8.722 entregas. O Ford Ka segue em terceiro com 7.334, seguido pelo Renault Kwid (6.739). Por fim, o Hyundai HB20 (6.555) obteve uma leve recuperação no ranking.
Deixe sua opinião
Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.