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Carros ‘gringos’ que mexem com o coração dos brasileiros
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Carros ‘gringos’ que mexem com o coração dos brasileiros

Mesmo com importação independente, alguns carros fizeram relativo sucesso e alavancaram imagem de marcas não vendidas no Brasil oficialmente

Redação

10 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Cadillac Escalade acaba de ganhar nova geração
Crédito:Cadillac/Divulgação
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A Cadillac nunca teve carros vendidos oficialmente no Brasil, mas ainda assim, a marca é pra lá de reconhecida por aqui. Unidades dos modelos de luxo chegam às ruas brasileiras por meio de importadores independentes a preços elevados, o que aumenta ainda mais a aura de prestígio ao redor da marca. E um dos modelos da história recente da marca que mais chamam atenção é o Escalade, que acaba de ser renovado. Outras marcas também passam pela mesma situação.

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Além do Escalade, vários outros carros “gringos”, que não são vendidos no Brasil oficialmente, fazem algum sucesso. Tanto que alguns até tiveram a importação oficializada para o País. É o caso da picape Ram 2500, que finalmente começou a ser vendida no País. Até então, muitas unidades vieram de forma independente satisfazer os anseios de quem queria uma picape acima das versões de topo dos modelos médios nacionais.

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A importação direta tem custos mais elevados por unidade, e geralmente traz unidades topo de linha. Isso torna esses modelos carísismos. É possível encontrar unidades mais novas do Escalade, por exemplo, com preços acima dos R$ 600 mil.

Outro “gringo” que fez muito sucesso por aqui até ter a importação oficializada foi o Ford Mustang. O modelo ainda tem versões importadas de forma independente. A Ford traz apenas uma versão para o País, a GT com motor V8 de 466 cv.


Esportivos e SUVs

Voltando à GM, modelos como o esportivo Corvette e o SUV gigante Suburban também fazem sucesso. Ambos tiveram unidades importadas para o Brasil por valores bem elevados. Um Corvette 2015 ainda custa cerca de R$ 500 mil em lojas especializadas.

Os SUVs da Infiniti também apareceram com frequência em garagens mais abastadas. Modelos como os FX35 e FX45 chegaram em quantidades palpáveis às ruas brasileiras e até fizeram a Nissan, controladora da marca, cogitar a vinda oficial da Infiniti para o País.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.