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Novo Porsche Macan GTS chega ao Brasil por R$ 495 mil
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Novo Porsche Macan GTS chega ao Brasil por R$ 495 mil

Nova versão intermediária do Macan tem motor V6 biturbo de 380 cv. Macan GTS chega ao País ainda em fevereiro

Diego Ortiz, de Cascais, Portugal

12 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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macan gts
Versão tem acabamento especial e visual mais esportivo
Crédito:Porsche/Divulgação
macan gts

Os SUVs geralmente são modelos voltados para a família. E como tal, em sua maioria, especialmente os compactos e médios, possuem desempenho morno. Não para a Porsche. Prova disso é o novo Macan GTS, que chega ao Brasil neste mês por R$ 495 mil.

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O modelo tem o novo motor 2.9 V6 biturbo que gera 380 cv, 20 cv a mais que antes. O torque é de 53,06 mkgf, que trabalha com sua força máxima entre 1.760 rpm e 5 mil rpm. Isso significa ter o torque máximo disponível em praticamente todas as situações do dia a dia.

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Como tem 1.910 kg, o que não é tanto peso para um carro de seu porte, o Macan GTS acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos – 4,7s com o pacote Sport Chrono. Esse desempenho se deve também ao ótimo câmbio automatizado de dupla embreagem PDK de sete marchas.

Macan GTS arrasa nas curvas

SUVs também costumam não ser bons de curva. Outro fator ignorado pela Porsche. O Macan GTS vem de série com uma suspensão adaptativa que pode abaixar o carro em até 15 mm (ele já é 10 mm mais baixo que os outros Macan), deixando sua altura próxima da de um hatch médio. Isso, junto das rodas de 20 polegadas com pneus 265/45 na frente e 295/40 atrás, criam um conjunto que até faz o motorista esquecer que o carro é um utilitário na maioria das vezes.


Por dentro, o SUV é todo coberto de Alcantara, nos bancos, painéis de porta e console central. Que, misturados aos detalhes em alumínio escovado, formam um estilo bastante esportivo. Junta -se a isso um sistema de som da Bose com 14 auto falantes, tela multimídia de 10,9 polegadas, câmera de estacionamento com alta definição, ponto de wi-fi, vários assistentes ds direção e vidros aquecidos anti neblina como opcional.


JORNALISTA VIAJOU A CONVITE DA PORSCHE

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”