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Polêmica picape Tesla Cybertruck tem 535 mil pedidos de reserva
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Polêmica picape Tesla Cybertruck tem 535 mil pedidos de reserva

Tesla cobrou US$ 100 (R$ 439) pela reserva, arrecadando cerca de R$ 234,82 milhões com os pedidos; modelo entra em produção em 2021

Redação

24 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Tesla Cybertruck
Tesla Cybertruck está disponível no Brasil via importação
Crédito:Tesla/Divulgação

A Tesla recebeu 535 mil pedidos de reserva da Cybertruck. O modelo chamou a atenção pelo visual, com recortes muito básicos retos, e porque teve os vidros, supostamente inquebráveis, quebrados em sua apresentação pelo dono da empresa, Elon Musk.

Depois de toda essa polêmica no lançamento, três meses depois, a empresa agora anuncia que  arrecadou US$ 53,5 milhões (cerca de R$ 234,82 milhões) com o sinal de US$ 100 (R$ 439) exigido para a reserva.

A falta de curvas da Cybertruck parece saída de um filme de ficção, que o próprio Elon Musk sugeriu ser “Blade Runner”. O anúncio da picape virou piada após os vidros, com a tecnologia “Gorilla Glass”, não resistirem a marretadas. Mas nada disso afetou seu sucesso.

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Características da Cybertruck

Em sua versão com três motores, a Tesla promete que a Cybertruck será capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos. O quarto de milha (400 m), medida de pista de arrancada muito comum nos EUA, ela completa em 10,8 segundos.

Nesta configuração, a Cybertruck tem autonomia de mais de 800 km com apenas uma carga, segundo a Tesla, e ostenta uma velocidade máxima de 209 km/h. A versão com dois motores acelera de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos; tem cerca de 480 km de autonomia. A opção básica, com um motor, cumpre o 0 a 100 km/h em 6,5 segundos. O alcance por carga completa é de cerca de 400 km.

Preços

O modelo entra em produção em 2021. A versão de três motores tem preço de US$ 69.900 (cerca de R$ 290 mil); a bimotor US$ 49.900 (R$ 210 mil); e a monomotor US$ 39.900, algo em torno de R$ 168 mil – valores em conversão direta.


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.