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Rolls-Royce lança rede social exclusiva para proprietários
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Rolls-Royce lança rede social exclusiva para proprietários

The Whispers é aplicativo exclusivo para clientes da Rolls-Royce com acesso a muitos itens de luxo e informações exclusivas

Redação

26 de fev, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Aplicativo tem várias funcionalidades voltadas ao mercado de luxo
Crédito:Rolls-Royce/Divulgação
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A Rolls-Royce lançou um novo produto para seus endinheirados clientes. Mas não se trata de um carro novo, e sim uma rede social para colocar em contato justamente seus endinheirados clientes. O “The Whispers” já estava em testes há dois anos, e agora recebeu o sinal verde para o lançamento oficial. O aplicativo deverá se transformar numa das redes mais exclusivas do mundo.

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A própria Rolls-Royce define os usuários como “cidadãos globais, ‘connoisseurs’, filantropos e colecionadores de arte. Indivíduos que não se apegam a amarras como tempo e dinheiro”. Segundo a marca, a rede social vai atender a um “grupo de indivíduos que queriam que a Rolls-Royce facilitasse o encontro dessas epssoas extraordinárias”.

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O “The Whispers” foi lançado ontem no Reino Unido, Europa, Oriente Médio e Estados Unidos. Além de outros ricos proprietários de carros da marca, o aplicativo também colocará em contato o CEO da marca e membros do board da Rolls.

Rolls-royce em sua essência

Os usuários também terão acesso a outros itens de luxo, experiências e prévias exclusivas de lançamentos da marca. Além disso, tudo os donos também poderão compartilhar com a marca suas ideias para produtos exclusivos e novas experiências. Elas pode ser compartilhadas com todo o grupo.

“Os usuários poderão, por exemplo, agendar uma apresentação exclusiva da Orquestra Filarmônica de Nova York”, bem como outros itens de luxo.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”