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Saiba tudo sobre o novo Porsche 911 Turbo S
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Saiba tudo sobre o novo Porsche 911 Turbo S

Porsche 911 Turbo S foi inteiramente renovado e agora rende 650 cavalos, 70 cv a mais do que o modelo anterior

Redação

04 de mar, 2020 · 6 minutos de leitura.

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porsche 911 turbo s
A Porsche apresentou o 911 Turbo S com carroceria cupê e conversível
Crédito:Porsche/Divulgação

Está com R$ 1.329.000 e não sabe o que fazer? A bolsa ainda pode cair mais e o dólar está pela hora da morte? Então a opção de investimento pode ser em prazer ao volante. Esse é o preço do novo Porsche 911 Turbo S, que poderá ser encomendado no Brasil a partir do mês que vem.

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A Porsche apresentou ao mesmo tempo o Turbo S nas configurações cupê e conversível. A segunda opção, no entanto, ainda não tem data para chegar ao País, nem preço definido. Na Alemanha, o modelo aberto custa 6% a mais que o fechado. Se a Porsche acompanhar a média alemã, o conversível irá custar pouco mais de R$ 1,4 milhão por aqui.

Sim, é caro, mas é um 911. E não apenas um 911. É a versão Turbo, e não apenas Turbo. Trata-se do Turbo S, que acaba de ser lançado com o motor mais potente de sua vida. São 650 cavalos, 70 cv a mais que a geração anterior do modelo.


Além da potência fabulosa, o motor 3.8 boxer de seis cilindros biturbo (com turbinas de geometria
variável) tem torque de 81,6 mkgf, acréscimo de 5,1 mkgf sobre o anterior. O câmbio automatizado de dupla embreagem tem oito marchas.

Porsche 911 Turbo S faz 0 a 100 km/h em 2,7 segundos

Com tudo isso, o novo 911 Turbo S faz 0 a 100 km/h em 2,7 segundos, dois décimos mais rápido que antes. De 0 a 200 km/h, são necessários 8,9 segundos. O anterior precisava de um segundo a mais. A velocidade máxima não mudou: permanece em 330 km/h.


De acordo com a Porsche, o motor foi completamente reprojetado, o que incluiu retrabalho no sistema de resfriamento do ar, adoção de turbinas maiores e instalação de válvulas wastegate (de alívio de pressão) ajustáveis. A adoção de injetores piezoelétricos melhorou os valores de potência e torque, e permitiu não apenas rotações maiores como redução de emissões.

Parte da admissão de ar passou a ser feita pelas entradas laterais existentes na traseira do modelo. A outra parte vem da grade existente na tampa traseira. Mais ar disponível para o motor “respirar”, maior a potência. Os filtros de ar ficam localizados nos para-lamas traseiros. Coisas de 911. Tinha tudo para não dar certo, mas funciona divinamente.

O diâmetro dos rotores das turbinas aumentou cinco milímetros, para 55 cm. Já o rotor do compressor foi de 58 para 61 mm. São milímetros que fazem toda a diferença. Os flaps da válvula de alívio agora são controlados eletricamente.


O sistema de tração integral que equipa o 911 Turbo S é capaz de transferir instantaneamente até 51 mkgf de torque para as rodas dianteiras, melhorando a capacidade de aceleração e estabilidade direcional. Além disso, a Porsche informa que a suspensão foi retrabalhada.

Como resultado, os amortecedores tornaram-se mais rápidos e precisos nas respostas, com reflexos na diminuição da inclinação da carroceria em curvas, comportamento de direção e velocidade em curvas.


Visual do 911 Turbo S está mais agressivo

O novo 911 Turbo S ganhou entradas de ar maiores na dianteira, além de faróis de LEDs com tecnologia matrix. Eles têm blocos de LEDs independentes, que se apagam seletivamente para não ofuscar quem está à frente (indo ou vindo).



No que diz respeito à aerodinâmica, o modelo tem defletor dianteiro móvel, ajustável por meio de um sistema pneumático, além de asa traseira maior. De acordo com a fabricante alemã, isso gera força vertical 15% maior, para melhorar a estabilidade.

Em termos de dimensões, o modelo também cresceu. A largura aumentou 45 mm (1,84 m) na dianteira e 20 mm (1,9 m na traseira). Isso acompanhou o acréscimo das bitolas tanto na frente (42 mm) como atrás (10 mm). As rodas têm medidas diferentes: 20 polegadas na frente (com pneus 255/35) e 21″ atrás (315/30).


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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.