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Nova picape Hilux GR-S V6 de 234 cv chega ao Brasil
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Nova picape Hilux GR-S V6 de 234 cv chega ao Brasil

Com preço de R$ 204.900, nova versão da picape esportiva GR-S da Toyota foi preparada pela GAZOO Racing

Redação

05 de mar, 2020 · 2 minutos de leitura.

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GR-S
Toyota Hilux GR-S
Crédito:Toyota/Divulgação

Apresentada pela Toyota no final do ano passado, na Argentina, a nova Hilux GR Sport com motor V6, mais potente da história da picape, acaba de chegar ao mercado brasileiro. A versão esportiva do carro da montadora japonesa tem preço de R$ 204.900.

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A nova picape tem motor V6 a gasolina, 4 litros, que gera 234 cv de potência e torque de 38,3 mkgf. O câmbio é automático de 6 marcas e a suspensão foi recalibrada para deixar o carro mais firme. As rodas são de liga leve de 17 polegadas.

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Desenho da GR-S é diferenciado

O design da Hilux também foi repaginado para a GR Sport. A picape agora tem a grade dianteira com o nome da montadora escrito por extenso. Ao invés do logo da marca. Por dentro o carro traz a cor preta com costura interna em vermelho. Os bancos são de couro, bem como o revestimento do volante. E a smart key tem logo da Toyota GAZOO Racing.

O carro tem diversos outros elementos, como o ar-condicionado automático, o auxiliar de partida em rampas e faróis de LED. Há tela multimídia de 8 polegadas e controles de tração e estabilidade.


Há ainda controle de cruzeiro, computador de bordo com tela TFT de 4,2 polegadas, TV digital, partida por botão, câmera de ré e retrovisor eletrocrômico.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”