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GM usa luva robótica para ajudar funcionários
Tecnologia

GM usa luva robótica para ajudar funcionários

Tecnologia da luva, chamada de mão de ferro, ajuda a diminuir esforço produzido para carregar objetos

Redação

13 de mar, 2020 · 3 minutos de leitura.

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GM usa luva robótica para ajudar funcionários
Crédito:Leonardo Benassatto/Reuters
GM usa luva robótica para ajudar funcionários

A General Motors está trabalhando para melhorar as condições de trabalho de seus funcionários. Uma nova luva, chamada de mão de ferro, está sendo implementada. Ela foi desenvolvida pela montadora em pareceria com a empresa sueca Bioservo.

Para além de melhorar a da força das mãos, a luva biônica ajuda a reduzir a fadiga, que acomete muitas pessoas pelo esforço repetitivo.

Uma maior firmeza na pegada contribui com muitos benefícios para os trabalhadores, pois, desta forma, existe uma redução no esforço necessário, poupando os músculos. Ao final do dia, o trabalhador tem um desgaste menor aliado a uma produtividade maior.

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O acessório ajuda os funcionários da GM, por exemplo, a levantar objetos com um menor esforço, já que a própria luva calcula a força aplicada e auxilia o usuário. Quanto maior for a força aplicada, maior será a ajuda disponibilizada pela mão de ferro.

Aplicativo controla a força necessária

A mão de ferro da montadora norte-americana é uma luva fina e maleável. Por trás dela, porém, há muita tecnologia. Através de um aplicativo, por exemplo, é possível ajustar a força aplicada e a sensibilidade.

A luva distribui a força para cada dedo baseada na configuração e na pressão aplicada. A mão de ferro é acompanhada por uma estrutura, incluindo a unidade de potência, reunida em uma mochila ou em um cinto de utilidades.


Os dados coletados com o uso da luva também podem beneficiar os trabalhadores. A partir das informações, é realizada uma análise sobre o potencial risco de o usuário desenvolver lesões por esforço.

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”