O plano de contingenciamento de contágio do coronavírus da Geely vem sendo apontado como referência no mundo automotivo. Assim que os primeiros casos surgiram, em janeiro, a empresa cancelou as viagens de seus funcionários. Também proibiu entrada de convidados em sua sede, na cidade de Hangzhou, na China.
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Os protocolos de restrição fizeram a Geely conseguir retomar a produção em 1º de março na fábrica chinesa. Todos os funcionários tinham a temperatura medida nos acessos por meio de câmeras termais. As máquinas de ponto foram movidas para fora dos prédios e as maçanetas dos veículos eram higienizadas enquanto os funcionários trabalhavam.
A Geely também limitou o número de pessoas nos elevadores, bem como ofereceu lenços para limpeza das mãos de quem apertasse os botões. Novas máscaras eram entregues a cada oito horas e todos tinham as temperaturas corporais medidas duas vezes ao dia. Reuniões e conferências presenciais foram canceladas e passaram a ser feitas por meio de vídeo-conferência. E todos os trabalhadores passaram a manter a distância de um metro entre si.
Geely sem coronavírus
As medidas fizeram com que nenhum caso de coronavírus atingisse os empregados da marca. E permitiram que a produção voltasse ao normal, mesmo antes da pandemia ser controlada na própria China e no resto do mundo.