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Nova picape JAC T9 virá para o Brasil na versão elétrica
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Nova picape JAC T9 virá para o Brasil na versão elétrica

Picape T8 passará por evolução e adotará nome T9. Visual ganhará linhas mais modernas e agressivas. Modelo virá ao Brasil em versão totalmente elétrica em 2021

Redação

30 de mar, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Dianteira concentra maiores mudanças visuais
Crédito:Reprodução
picape

A JAC vai lançar na China uma nova picape média, a T9. O modelo é uma evolução da atual T8 e tem extensas modificações visuais. Concentradas na dianteira, as mudanças deixaram a picape com ares mais radicais. Por aqui, a picape T8 é vendida em sua versão elétrica, a iEV330P. E a T9 seguirá o mesmo caminho em 2021.

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Os faróis ganharam novo formato, com unidades separadas para luzes diurnas e setas de direção, e farol principal. O modelo segue a tendência adotada por vários modelos de diversas marcas. O nome JAC vem em letras grandes na também enorme grade frontal.

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A cabine também passou por mudanças. O console central ganhou um novo sistema multimídia com tela maior e em orientação vertical. A novidade deve englobar controles gerais do carro e do sistema de ar-condicionado, já que não há mais botões físicos na região. O painel de instrumentos também deverá ser virtual.


Motor a diesel

Ainda não há informações sobre o motor, mas o provável é que manterá o 2.0 diesel com 138 cv e 32,5 mkgf. Há tração integral com reduzida e opção de câmbio manual ou automático, ambos com seis marchas. O modelo tem o mesmo porte de Ford Ranger e Chevrolet S10, com 5,32 metros de comprimento.

Por aqui, a picape é vendida apenas na versão elétrica. O motor entrega apenas 150 cv, mas 34 mkgf de torque instantâneos. Segundo a JAC, a autonomia chega a 320 quilômetros. A tabela é de R$ 259.900. Quando chegar ao País, a nova T9 será vendida apenas na versão movida a baterias também.


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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.