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Concessionárias dos EUA podem demitir 360 mil até maio
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Concessionárias dos EUA podem demitir 360 mil até maio

Mesmo com as concessionárias sendo declaradas como negócios essenciais, os serviços são em maioria presenciais e não há como manter o faturamento

Redação

01 de abr, 2020 · 3 minutos de leitura.

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veículos
Entre 2022 e 2023, crescimento nas vendas foi de quase 9%
Crédito:Larry Miller Dealership/Divulgação

Concessionárias de automóveis nos Estados Unidos começaram a demitir milhares de funcionários. À medida que os estados promovem mandatos de permanência em casa para impedir a propagação do coronavírus. Em 2019, elas empregaram mais de 1,1 milhão de pessoas. De acordo com um especialista em contratação, os varejistas podem ter que cortar um terço de sua força de trabalho até maio. Totalizando aproximadamente 360 mil trabalhadores.

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Em 27 de março, nada menos que 33 estados nos EUA emitiram ordens executivas que limitavam atividades comerciais não essenciais e impactavam as concessionárias. Em alguns estados, a reação das associações de revendedores conseguiu que as concessionárias de carros fossem declaradas como negócios essenciais. Mas mesmo assim os cortes não serão evitados.

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Cortes nas concessionárias já vinham desde o início de março

Segundo o executivo-chefe da empresa de recrutamento Hireology, Adam Robinson, muitas concessionárias em estados como Califórnia, Washington e Nova York começaram a cortar pessoal no início de março. Em 23 de março, Robinson diz que “a barragem estourou”. Quando os cortes de empregos nas concessionárias começaram a acontecer em massa.

Greg Rairdon, dono do Rairdon Automotive Group em Kirkland, Washington, que opera 10 concessionárias, foi forçado a fechar todos os seus locais. E colocar vários funcionários “em espera”. Em alguns estados, foram feitas isenções que permitem que as concessionárias vendam veículos on-line. Entregas remotas também foram permitidas.


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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.