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As picapes mais vendidas do primeiro trimestre de 2020
Mercado

As picapes mais vendidas do primeiro trimestre de 2020

Prestes a mudar, a Fiat Strada mantém a liderança no segmento de picapes no primeiro trimestre de 2020

Redação

13 de abr, 2020 · 2 minutos de leitura.

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primeiro trimestre
FIAT STRADA DE NOVA GERAÇÃO
Crédito:FIAT

O segmento de picapes não se agita tanto quanto o de carros em geral desde o lançamento da Fiat Toro. Agora, o mercado vê a chegada de uma nova geração da Fiat Strada, picape que está no mercado desde 1998. O modelo que “deita em berço esplêndido” fechou o primeiro trimestre do ano na liderança com 15.408 unidades emplacadas. Os dados são Fenabrave, associação que reúne os concessionários no País.

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Apesar de uma aproximação do segundo lugar da lista, a Fiat Toro, com 13.371 unidades, isso é motivado mais pela adequação da linha para a produção da nova geração da Strada do que pelo aumento do interesse pela Toro.

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Os cinco primeiros colocados são completados pela Toyoya Hilux com 9.406 unidades – a primeira picape média da lista -, seguida da Volkswagen Saveiro, com 9.109 unidades. Ela superou a Chevrolet S10 no compilado dos três primeiros meses. A picape média da GM teve 5.765 exemplares emplacados no mesmo período.

O top 10 é completo com Ford Ranger, Volkswagen Amarok, Nissan Frontier, Mitsubishi L200 Triton e Renault Oroch. Os modelos tiveram, respectivamente: 4.513, 4.135, 2.017, 1.985 e 1.956 unidades vendidas. 


As dez picapes mais vendidas no primeiro trimestre de 2020:

FIAT/STRADA 15.408
FIAT/TORO 13.371
TOYOTA/HILUX 9.406
VW/SAVEIRO 9.109
GM/S10 5.765
FORD/RANGER 4.513
VW/AMAROK 4.135
NISSAN/FRONTIER 2.017
MITSUBISHI/L200 1.985
RENAULT/OROCH 1.956

 

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Jornal do Carro
Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”