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Ferrari deve lançar dois novos modelos em 2020
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Ferrari deve lançar dois novos modelos em 2020

Novos modelos devem ser lançados no fim do ano; revelação foi feita à Autocar antes da pandemia da covid-19 paralisar a produção da Ferrari em Maranello

Redação

27 de abr, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Ferrari 360 Modena
Crédito:Foto: Ferrari/Divulgação
Ferrari 360 Modena

A Ferrari deve lançar dois novos modelos até o final deste ano. A informação é do portal britânico Autocar, que conversou com Enrico Galliera, chefe da área comercial da Ferrari. De acordo com Galliera, os dois carros tinham lançamento previsto para o segundo semestre de 2020.

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Entretanto, a fala de Galliera aconteceu antes da fábrica da montadora em Maranello ter sua produção suspensa. A disseminação da pandemia do novo coronavírus (covid-19) forçou diversas montadoras, como a Ferrari, a paralisar a produção de carros.

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“Nós estamos sempre planejando fazer alguma coisa a mais e nós pretendemos fazer algumas novidades. Nós vamos lançar dois novos modelos por volta do final do ano”, disse Enrico Galliera em entrevista à Autocar.

Respeito à herança dos modelos da Ferrari

De acordo com Galliera, enquanto a Ferrari consolida os seus cinco lançamentos de 2019, a marca não para “de procurar oportunidades para crescer como empresa e negócio”. Ao portal britânico, o executivo da montadora disse que “potencialmente, todo segmento é de interesse nosso, com a ressalva de que a Ferrari está no mercado de carros esportivos de luxo”.

“Quando olhamos para novos segmentos, temos que ter mente a alma e o posicionamento da marca Ferrari”, revelou Galliera. Segundo disse à Autocar, “existem alguns segmentos naturais, como carros esportivos e GT, mas nós podemos olhar para outros, desde que eles sejam consistentes com a nossa herança”.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”