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Audi R8 volta ao Brasil em linha 2021 com preço milionário
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Audi R8 volta ao Brasil em linha 2021 com preço milionário

Superesportivo chega no segundo semestre em versão única tabelada a R$ 1.234.990. R8 tem motor V10 de 610 cv

Redação

07 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Unidades podem ser configuradas antes da compra
Crédito:Audi/Divulgação
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A Audi revelou a linha 2021 do superesportivo R8 para o mercado brasileiro. O modelo começará a ser vendido por aqui no segundo semestre em versão única, tabelada a R$ 1.234.990. O modelo será oferecido por venda direta, sem estoque do modelo por aqui. Por enquanto, apenas a versão cupê será trazida.

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Cada unidade será configurada na hora da compra, e produzida de acordo com as especificações. O abastado comprador poderá escolher o desenho das rodas, cores diferentes para teto, retrovisores e pinças de freio, bem como o estilo do acabamento interno. Para garantir a chegada no segundo semestre, os interessados precisam confirmar a compra até o próximo dia 14 de maio.

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Até o emblema da Audi pode ser pintado na cor escolhida pelo comprador. Segundo a marca, são 1,6 milhão de combinações diferentes, considerando todas as possibilidades.

R8 V10

O motor continua o V10 de 5,2 litros e 610 cv de potência. O torque chega a 57,1 mkgf. O V10 leva o R8 de 0 a 100 km/h em 3,2 segundos e aos 330 km/h de velocidade máxima. O câmbio é sempre o automatizado de dupla embreagem de sete marchas e a tração é integral.

O V10 do modelo é um dos poucos motores de alto desempenho de aspiração natural. O atual R8 resiste ao uso de turbos e compressores adotados em praticamente todos os motores de grande porte. Além dele, apenas os Lamborghini também resistem bravamente.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”