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Royal Enfield Himalayan tem novidades para o segundo semestre
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Royal Enfield Himalayan tem novidades para o segundo semestre

Modelo ganhou a possibilidade de desligar o ABS da roda traseira e motor está tem nova regulamentação de poluentes

José Antonio Leme

12 de mai, 2020 · 4 minutos de leitura.

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HIMALAYAN GANHOU ABS DESLIGÁVEL NA RODA TRASEIRA NA LINHA 2021
Crédito:ROYAL ENFIELD

A Royal Enfield tem mais novidades para o Brasil em 2020. Após lançar a linha de Twins com a Continental 650 GT e a Interceptor 650, é a vez de atualizar a trail Himalayan. O modelo vai receber melhorias mostradas na Índia, onde é produzida, e de onde é importada para o Brasil.

As novidades da Himalayan são a possibilidade de desligar o sistema ABS (antitravamento) da roda traseira e melhorias no motor. Até então, a trail não tinha essa capacidade, o que limitava o uso dela no fora de estrada. Desligar o ABS atrás permite travar a roda traseira na frenagem; e assim apontar a moto na direção correta em piso de baixa aderência.

No caso do motor, ele agora está em conformidade com as mais recentes regras de emissões de poluentes, especialmente da Europa. Com isso, o modelo teve uma leve perda de potência, de 0,2 cv, mas manteve o torque inalterado em 3,2 mkgf. O peso, que não era um ponto forte do modelo também foi alterado: foi de 194 kg para 199 kg em ordem de marcha. Ela tem ainda novas cores: vermelha, azul com branca e a camuflada, vendida aqui como edição limitada na linha 2020.

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Himalayan depende do coronavírus

A nova Himalayan está programada para chegar ao País no segundo semestre de 2020. Mas assim como outros lançamentos até então estipulados para o Brasil, dependende  como estará a situação da pandemia do coronavírus, para garantir a chegada e homologação do produto a tempo do lançamento.

Royal Enfield trabalha com vendas online

A Royal Enfield SP está com as portas fechadas, mas está atendendo online. Pelo whatsapp (11) 95486-1718 e por email (contato@royalenfieldsp.com.br) os clientes. A equipe de vendas está à disposição para tirar dúvidas sobre os modelos, enviar imagens detalhadas e realizar simulações de financiamento.


Além disso, caso haja interesse, seguindo as normas de higienização, segurança e distanciamento social estipulado pelos órgãos competentes, a Royal Enfield está oferecendo test ride. Com agendamento prévio é possível realizar o teste da motocicleta desejada.

A Himalayan atual ainda está à venda no Brasil, a linha 2020 sai por R$ 19.390 à vista. Está sendo oferecida em condição especial com entrada de R$ 2.999 e saldo em 48 vezes de 461,77. Com taxa de juros de 0,99%. A prazo, o valor total é de R$ 25.163,96. Ela está disponível nas cores branca ou preta.

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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”