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Lamborghini Sián ganha versão da Lego Technic
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Lamborghini Sián ganha versão da Lego Technic

Sián de montar tem atenção a detalhes, réplica de motor V12 e até caixa de câmbio funcional

Redação

28 de mai, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Sián da Lego tem 3.969 peças e custará cerca de R$ 2.500
Crédito:Lego/Divulgação
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Quem estiver ansioso para comprar um Lamborghini Sián, pode se antecipar até mesmo à montadora italiana e levar uma unidade para casa. Ela, porém, será um pouco menor do que o esperado, já que se trata de uma réplica feita pela Lego. Emobra menor, o modelo é quase tão sofisticado quanto, pertencente à linha Technic da empresa.

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O Sián da Lego é em escala 1:8, com cerca de 60 centímetros de comprimento e 25 cm de largura. O modelo é composto por 3.969 peças e reproduz as formas do superesportivo apresentado no Salão de Frankfurt de 2019.

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A construção do Sián em pecinhas tem a habitual atenção aos detalhes de outros modelos da linha Technic. Há detalhes como as portas tesoura e o V12 na posição central traseira. O modelo de montar tem até uma caixa de câmbio funcional, acionada por uma alavanca removível.

O modelo começará a ser vendido nas lojas da Lego em 1º de junho. As vendas globais começam em agosto. Por aqui, deverá custar R$ 2.499. A Lego indica idade mínima de 18 anos para montagem do modelo.


Sián real chega mais tarde

O Sián “de verdade”, que ainda carrega o sobrenome FKP 37, será o primeiro superesportivo híbrido da Lamborghini. Ele usa o conhecido V12 de 6,5 litros da marca, recalibrado para 780 cv, associado a um motor elétrico. A potência combinada chega a 818 cv.

Em vez de baterias de íons de lítio, o modelo usa supercapacitores para armazenar energia. Embora pareçam itens de ficção científica, eles já são usados pela marca desde 2011 no Aventador, mas serão mais poderosos no Sián. O modelo terá apenas 63 unidades produzidas.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”