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Audi confirma vinda de RS6, RS7, RS Q3 e RS Q8 ao Brasil
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Audi confirma vinda de RS6, RS7, RS Q3 e RS Q8 ao Brasil

SUVs chegam em 2021, mas perua e cupê devem começar a ser vendidos ainda neste ano. RS6 deve custar mais de R$ 700 mil

Redação

18 de jun, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Audi RS 6 Avant tem V8 de 600 cv
Crédito:Audi/Divulgação
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A Audi confirmou a chegada dos esportivos RS6, RS7, RS Q3 Sportback e RS Q8 ao país ainda em 2020. A marca trouxe algumas unidades dos modelos temporariamente ao Brasil para apresentação a clientes. O evento será no início de julho, e os primeiros carros deverão ser importados até o fim do ano.

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Os SUVs, no entanto, ficam para o início de 2021. Todos os modelos foram apresentados mundialmente em 2019 e agora começam a chegar ao País. Os RS6, RS7 e RS Q8 usam um V8 biturbo de nada menos que 600 cv.

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RS6 é poderosa

Na perua, o conjunto é capaz de levar o modelo de 0 a 100 km/h e 3,6 segundos. A velocidade máxima é limitada em 250 km/h. Com o pacote Dynamic, a máxima sobe para 280 km/h e pode chegar aos 305 km/h com o Dynamic Package Plus. Além da velocidade máxima maior, os pacotes de desempenho adicionam um diferencial central com bloqueio mecânico. O sistema é capaz de enviar até 70% da força para as rodas dianteiras ou até 85% para as traseiras se necessário.


Já o RS Q3 usa o icônico 2.5 de cinco cilindros preparado para entregar 400 cv. Esse conjunto permite aos RS Q3 acelerar de 0 a 100 km/h em 4,5 segundos antes de atingir a velocidade máxima, limitada eletronicamente, de 250 km/h. Um kit opcional ainda libera a velocidade máxima para 280 km/h.

Os preços dos modelos ainda não foram revelados. No entanto, RS6, RS7 e RS Q8 deverão superar os R$ 700 mil. O RS Q3 deverá ser mais “barato”, custando cerca de R$ 400 mil.


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Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”