Os emplacamentos de veículos importados de marcas sem fábrica no Brasil somaram 2.551 unidades em junho. Isso representa alta de 155% em relação a maio e queda de apenas 4,7% ante o mesmo mês de 2019. O bom resultado é creditado ao registro tardio de veículos vendidos em maio, mas que não haviam sido emplacados por causa da paralisação dos serviços dos Detrans. Os dados são da Abeifa, que reúne 15 marcas.
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Inscreva-seO acumulado do ano, no entanto, já representa queda de 29,2% em relação ao mesmo período de 2019. A retração é reflexo da desvalorização do real frente ao dólar e dos outros meses de pandemia. Além das vendas mais baixas no Brasil, várias fábricas ao redor do mundo, que produzem modelos vendidos aqui, ficaram meses paradas durante período de quarentena.
No primeiro semestre, foram 11.473 unidades vendidas. Em todo caso, a queda nas vendas de importados é menor do que a média de redução do mercado como um todo. A queda geral foi de 38% para veículos leves.
Entre as associadas da Abeifa que também produzem no Brasil, os números de junho são ainda melhores. BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki venderam 158% a mais do que em maio. Em relação a junho de 2019, no entanto, o tombo é de 16,6%.
Cenário
A reabertura das concessionárias pelo Brasil deu resultado e as vendas de automóveis e comerciais leves ultrapassaram as 120 mil unidades pela primeira vez desde o início da pandemia. A alta nas vendas de carros novos chegou a 116,8% em relação a maio. Junho registrou 122.772 unidades vendidas. Em maio foram apenas 56.635 automóveis e comerciais leves emplacados.