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Mini inicia pré-venda do John Cooper Works GP no Brasil
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Mini inicia pré-venda do John Cooper Works GP no Brasil

Mini John Cooper Works GP tem 25 unidades em pré-venda ao preço de R$ 299.990. Entregas começam no fim do ano

Redação

14 de jul, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Cooper
Mini John Cooper Works GP
Crédito:Mini/Divulgação

A Mini deu início à pré-venda de um lote limitado do John Cooper Works GP. A reserva pode ser feita nas concessionárias da marca. São apenas 25 unidades ao preço de R$ 299.990. Cada um dos JCW GP terá uma plaquinha numerada da série especial. O modelo é produzido na planta de Oxford, Inglaterra, e as primeiras unidades chegam ao país no quarto trimestre deste ano.

O John Cooper Works GP usa um motor quatro cilindros, de 2 litros, turbo, que entrega 306 cv e 45,8 mkgf. Com ele, é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, de acordo com a Mini. A velocidade máxima fica limitada a 265 km/h e a tração é dianteira. O câmbio é o automático de oito velocidades e ele conta com bloqueio de diferencial.

Mas além disso, o GP se diferencia porque, para entregar o melhor desempenho, tem apenas dois lugares. Ele vem com barra estabilizadora integrada no interior do carro. Isso aumenta a rigidez da carroceria, mas foi preciso abrir mão do banco traseiro.

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Visual chama muita atenção

Por fora, o modelo traz apêndices aerodinâmicos de fibra de carbono reforçada com plástico (CFRP) nas caixas de roda. Na tampa do porta-malas há um grande aerofólio fixo, enquanto o para-choque traz um difusor integrado com as saídas de escapamento. As rodas de 18 polegadas têm perfil 225/35. Por dentro há detalhes vermelhos por toda a cabine ressaltando a esportividade. No painel há o número da unidade – são apenas 3 mil para o mundo todo.

O JCW GP também vem com o Mini Connected Navigation Plus, com tela de 8,8 polegadas. O sistema tem espelhamento via Apple Car Play e sistema de navegação com informação de trânsito em tempo real.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”