Mesmo com atributos como o desenho moderno, o Renault Captur está longe de ser o SUV queridinho dos brasileiros. É apenas o décimo na lista de utilitários esportivos mais vendidos. O modelo emplacou 6.483 unidades de janeiro a julho de 2020, enquanto o Volkswagen T-Cross passou dos 30 mil emplacamentos. Justamente por isso, o carro feito no Paraná receberá importantes mudanças no ano que vem.
Em 2021, o Captur será o primeiro Renault feito no Brasil com motor 1.3 turbinado. Trata-se do mesmo quatro-cilindros que a Mercedes-Benz utiliza no Classe A Sedan. A novidade substituirá o arcaico 2.0 (da época do Scénic) nas linhas da marca francesa.
A estratégia que precede a reestilização do Captur exclui também o câmbio automático de quatro marchas. No lugar dele, apenas o câmbio CVT (continuamente variável).
Nos modelos 1.6, nada muda. A versão Zen custa R$ 85.690. O SUV tem câmbio manual e motor 1.6 aspirado de quatro cilindros, com 120 cv e torque de 16,2 mkgf. Vem com equipamentos como ar-condicionado, rádio MP3 com entrada USB e Bluetooth, controlador e limitador de velocidade e quatro airbags.
No mais, há controles de tração e estabilidade, assistente de partida em rampas e chave presencial em formato de cartão. Visualmente, destaque para as rodas de liga leve com 17″. Os bancos, porém, são em tecido. Para incluir central multimídia com tela de 7″, o interessado deve pagar R$ 2.500 extras pelo pacote de tecnologia Techno pack.
Outras versões
O Captur continua a oferecer também o motor 1.6 associado ao câmbio CVT nas versões Intense e Bose. Esta última é a topo de linha e custa R$ 101.690. O principal diferencial é o sistema de som premium da marca. Voltada a pessoas jurídicas e PCDs, a versão Life sai por R$ 69.990.
Com o novo reposicionamento, fica evidente o objetivo da marca em afastar o Captur do Duster. O irmão maior tem preços entre R$ 74.690 e R$ 94.290. Já o Captur 1.3 turbo deverá ficar na faixa dos R$ 100 mil, justamente, devido ao apelo da motorização mais moderna e eficiente.