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Novos Volkswagen Polo e Virtus serão lançados até 2022
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Novos Volkswagen Polo e Virtus serão lançados até 2022

Modelos terão atualização visual inspirada no Volkswagen Golf de oitava geração

Redação

26 de ago, 2020 · 3 minutos de leitura.

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Volkswagen
Volkswagen Polo 2022
Crédito:BR Automotive/Reprodução

Há uma semana, a Volkswagen apresentava a linha 2021 de Polo e Virtus. Agora, já se fala em reestilização, afinal, a dupla chegou no período meia-vida, caracterizado quando o modelo completa quatro anos de vendas.

As revisões de estilo foram compartilhadas em uma rede social por meio do perfil BR Automotive. Já apresentados como linha 2022, Polo e Virtus aparecem com traços que lembram Golf de oitava geração e o recém-lançado Tiguan. De acordo com a publicação deve haver mudanças significativas em pontos como grade dianteira e para-choque.

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Plataforma do Nivus

E não é só com dianteira mais agressiva que os modelos da Volkswagen devem estrear. A marca já está produzindo protótipos dos dois modelos com atualizações também na arquitetura eletrônica. O VW Play é a principal aposta, afinal, a tecnologia já equipa o Nivus. Para quem não se lembra, o SUV-cupê tem base na plataforma de Polo e Virtus, ou seja, as soluções também podem ser compartilhadas.

Aliás, por falar em compartilhamento, quem sabe a dupla nacional também ganhe as soluções extras trazidas pelo Nivus. Controlador de velocidade adaptativo e frenagem de emergência podem ser opções. De quebra, pode até vir com o novo Logotipo, em 2D, da marca.

A mecânica não deve ser modificada. Afinal, os modelos agradaram o público brasileiro com seus motores 1.0 MPI (este, só no Polo), 1.6 MSI e os turbo 1.0 e 1.4. Câmbio manual ou automático de seis marchas também não devem ser substituídos.


Versões atuais

Enquanto o modelo não muda de cara, o consumidor brasileiro pode se contentar com as versões atuais, que têm preços de R$ 58.150 a R$ 105.350 para o Polo 2021. Já o sedã Virtus, vai de R$ 68.490 a R$ 110.750.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.