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Focado em PCD, T-Cross Sense 2021 tem preço de R$ 69.990
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Focado em PCD, T-Cross Sense 2021 tem preço de R$ 69.990

O T-Cross Sense permanece na linha 2021 da Volkswagen, que mira o público PCD e, com preço abaixo de R$ 70 mil, garante isenção de IPI e ICMS

Redação

31 de ago, 2020 · 4 minutos de leitura.

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VW T-Cross Sense
Crédito:Volkswagen/Divulgação

De olho no público PCD, a Volkswagen manteve o T-Cross Sense como parte da linha 2021. Por isso a versão tem preço sugerido a partir de R$ 69.990, dentro, portanto, do limite de isenção de impostos, que é de R$ 70 mil. Veículos até esse valor podem ser adquiridos com isenção integral do IPI e do ICMS por pessoas com deficiência.

Para ter preço dentro das regras de isenção para PCD, o T-Cross Sense 2021 perdeu itens importantes em relação à linha 2020. É o caso das rodas de liga leve de 16 polegadas e da central multimídia. Agora, os dois equipamentos passam a ser vendidos como opcionais (confira a lista mais abaixo).



Até mesmo o emblema 200 TSI, alusivo ao motor motor 1.0 turbo, foi removido. O três-cilindros flexível gera 20,4 mkgf de torque. Já o câmbio automático de seis velocidades foi mantido. Com isso a marca consegue manter o SUV competitivo. Para boa parte do público PCD, a caixa automática é imprescindível.

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T-Cross vende bem para PCD

O “empobrecimento” do T-Cross Sense faz todo sentido. As fortes vendas para o público PCD (nada menos que 70%) garantiram ao T-Cross o posto de carro mais vendido do Brasil em julho. Foi a primeira vez na história que um SUV conquistou o topo do ranking. O Volkswagen desbancou o Chevrolet Onix, líder de emplacamentos desde 2015.

Apesar dos itens suprimidos, a versão Sense do T-Cross mantém o forte apelo no quesito segurança. O Volkswagen vem de série com seis air bags, controles eletrônicos de tração e de estabilidade e assistente de saída em rampa. Ar-condicionado, direção com assistência elétrica, retrovisores, travas e vidros elétricos nas quatro portas também estão no pacote.


Os equipamentos retirados do T-Cross Sense na linha 2021 serão oferecidos nos seguintes pacotes:

Essential: Tampão do porta-malas, jogo de tapetes, soleira de alumínio e sensor de obstáculos na traseira;
Tech: Emblema 200 TSI na tampa do porta-malas, central multimídia com conexão com os sistemas Android Auto e
Apple CarPlay e câmera na traseira;
Style: Rodas de liga leve de 16 polegadas com parafusos antifurto e capas dos parafusos das rodas;

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”