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Fiat Cronos GSR sai de linha e encerra fase do ‘automatizado popular’ no País
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Fiat Cronos GSR sai de linha e encerra fase do ‘automatizado popular’ no País

Sedã com motor 1.3 era a última opção à venda no mercado com o câmbio automatizado em carros mais acessíveis

Redação

22 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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FIAT CRONOS PERDEU O CÂMBIO GSR
Crédito:FIAT

“Se for por falta de adeus, vai tarde”. O dito popular se refere a algo ou alguém que está partindo e não vai deixar saudades. Mas é o caso, também, do câmbio automatizado GSR, o antigo Dualogic, da Fiat. O Cronos era o último modelo novo do mercado equipado com o dispositivo e saiu do configurador da marca italiana.

Segundo a Fiat, a produção já havia sido interrompida “há algum tempo”, mas ainda havia alguns carros em estoque nas concessionárias. Como as últimas unidades foram vendidas, o Cronos com câmbio GSR saiu do configurador da marca, finalmente.



Vale lembrar que Argo e Mobi já tinham abandonado esse câmbio no início do ano. A Volkswagen e a Renault, outras marcas que já apostaram no sistema, também abandonaram esse tipo de transmissão. A alemã trocou o automatizado i-motion por um automático convencional de seis marchas; já a francesa apostou em um automático CVT, de relações continuamente variáveis.

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História do Dualogic/GSR

A Fiat iniciou a utilização do câmbio automatizado no Brasil em 2008. O modelo ainda era chamado de Dualogic, e servia como uma opção mais barata ao automático convencional ou CVT. Ele chegou primeiro no Fiat Stilo, passou também por modelos como Linea, família Palio, Uno, Idea e Strada.

Em 2017, o nome mudou junto com atualizações no modelo. Foi abandonado o nome Dualogic e a Fiat passou a usar GSR, sigla de (Gear Smart Ride). Mesmo com melhorias, o GSR não caiu no gosto do consumidor. A tecnologia para carros mais acessíveis, não era tão evoluída quanto as opções de dupla embreagem dos carros de luxo, como Audi e Mercedes, entre outros.


CVT vem aí na Fiat e Jeep

Além de estrear os novos motores 1.0 e 1.3 turbo no próximo ano, a Fiat terá como novidade a adoção de um câmbio automático CVT para diversos modelos. Ele será fornecido pela Aisin e, assim como o do Toyota Corolla, terá engrenagens nas primeiras marchas evitar respostas lentas em arrancadas. Para Renegade e Compass com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv, o câmbio continuará a ser o automático de nove marchas com modos de condução e tração integral.

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Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.