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Leilão de 400 carros tem Onix 2019 por R$10.300 e Evoque 2014 por R$ 78 mil
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Leilão de 400 carros tem Onix 2019 por R$10.300 e Evoque 2014 por R$ 78 mil

Evento online ocorrerá em São Paulo, Betim e Fortaleza a partir das 10 horas e trará veículos com preços bem abaixo da tabela Fipe

Emily Nery, para o Jornal do Carro

23 de out, 2020 · 4 minutos de leitura.

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Land Rover Evoque vai a leilão com lance inicial em R$ 78 mil
Crédito:Divulgação/Copart

Nesta sexta-feira (23), cerca de 400 veículos irão a leilão por preços bem abaixo da tabela FIPE. É possível encontrar um Onix Joy 1.0 2019 com lance inicial em R$ 10.300 e até um Audi Q5 2018 por R$81.200, valor um pouco mais baixo do que o Nivus.

O leilão promovido pela Copart terá 3 sessões online, uma para cada pátio da empresa. A primeira, que começará às 10 horas, arrematará os veículos do pátio localizado em Osasco (SP). Às 12 horas serão vendidos os lotes de Betim (MG) e às 14 horas, os veículos do lote de Fortaleza (CE).

Alguns modelos estão em bom estado e foram recuperados de financiamento, como é o caso do Onix Joy, mencionado acima. O valor inicial do hatch é de R$ 10.300, o que corresponde a 28% de seu preço cotado na tabela Fipe. Aos interessados, o modelo estará disponível na sessão sediada em Fortaleza.

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Outros veículos apresentam avarias relativas de colisões, como um Jeep Renegade Longitude 2017 que estará no pregão de Osasco. O lance inicial do veículo é de R$ 13.100, 20% dos R$ 64.833,00 apontados na tabela. Um Toyota Corolla 2018, que tem preço tabelado em R$ 81.190, oferece lance inicial em R$ 45.390. O sedã está em boas condições e é oriundo de roubo/furto.

Para quem procura um automóvel premium, é possível arrematar um Audi Q5 2018 inteiro, com motor funcionando perfeitamente por R$ 81 mil em lance inicial. A tabela Fipe do SUV é de R$ 250 mil. Em perfeitas condições também, está disponível um Mercedes GLC Coup 250 Turbo 2016/2017 por R$ 160 mil, cerca de R$ 143 mil a menos que seu preço no mercado. O SUV se estará no leilão de Osasco.

Um Land Rover Evoque 2014 será vendido por lance inicial em R$ 78.500. O automóvel está em boas condições e chegou ao lote de Osasco depois de ter sido roubado/furtado


No total, serão leiloados 433 veículos, dos quais 261 em Osasco, 131 em Betim e 41 em Fortaleza. Os veículos podem ter sido recuperados de financiamento, colisões, roubos/furtos, enchentes ou incêndios, por exemplo. Nas especificações do modelo leiloado, está disponível maiores informações sobre seu estado.

Como ingressar no leilão

Para participar do evento, basta entrar no site da Copart e ingressar nas salas de leilão. Elas ficam disponíveis 30 minutos antes do início da sessão. É preciso fazer cadastro no site da empresa, informando a documentação necessária, como CNH, CPF, RG e comprovante de residência. Podem participar do pregão pessoas físicas (maiores de idade) ou jurídicas.

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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”