Com o relaxamento da quarentena imposta pelo novo coronavírus, o brasileiro voltou às ruas. Isso fez com que, seguindo a lei da oferta e da procura, o preço médio da gasolina comum tenha registrado alta de 0,93% em outubro na comparação com o mês anterior. O valor médio do combustível, no entanto, fechou em, respectivamente, R$ 4,599 e R$ 4,556. Os dados são da Valecard, empresa que fornece soluções de gerenciamento de frotas.
Ao contrário do começo da pandemia, quando a Petrobrás fez constantes reduções de preços nas refinarias, agora, o produto vêm registrando altas consecutivas. O valor está 14,69% maior quando comparado a maio. No quinto mês do ano, o valor era de R$ 4,01.
De acordo com levantamento, tem estado cobrando preço médio superior a R$ 5,00 pela gasolina comum. Este é o caso do Acre – R$ 5,069. O valor, aliás, está 0,72% menor que os R$ 5,106 do mês de setembro.
Na outra ponta, três estados ultrapassam pouco a barreira dos R$ 4,00, segundo a pesquisa. O Amapá tem o menor preço médio praticado do Brasil, cobrando R$ 4,042. Na sequência, vêm Santa Catarina (R$ 4,232) e São Paulo (R$ 4,254).
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Inscreva-sePreço da gasolina nas capitais
As capitais da Bahia (Salvador, R$ 3,951), do Paraná (Curitiba, R$ 4,164) e do Espírito Santo (Vitória, R$ 4,220) foram as que apresentam preços menores em outubro. Já quem abastece carro em Rio Branco, Acre, precisa mexer no bolso. É a capital com o maior preço médio (R$ 4,963).
Em outubro, os dados apontam que a maior alta de preços foi registrada no Distrito federal (3,41%). Por outro lado, a Bahia registrou a maior queda no valor do combustível no período (-0,96%).
A amostragem da pesquisa usa a base de dados de clientes da empresa e de cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados.