Se você acha que já viu esse carro em algum lugar, está certo! Afinal, o Subaru BRZ divide componentes com os esportivos Toyota GT 86 e Scion FR-S. O cupê esportivo estreia agora em nova geração. O visual foi apenas retocado, porém, o que garante a real inovação é a mecânica. O clássico motor Boxer permanece, porém, maior e mais potente. Chassis mais rígidos também fazem parte da lista de novidades.
De cara, é possível, no entanto, notar a semelhança com a primeira geração. Apenas retoques foram dados ao modelo 2022, como novas lanternas e faróis. Os spoilers laterais têm o propósito de melhorar o fluxo de ar e contribuir com a aerodinâmica.
Por dentro, redesenho e novidades como a tela de 8 polegadas no centro do painel (tem Android Auto e Apple CarPlay) e o novo painel de instrumentos digital de 7″ com gráficos configuráveis. Os bancos do cupê 2+2, a princípio, são do tipo concha e há detalhes em vermelho na cabine para reforçar a esportividade.
O BRZ, aliás, que teve reaproveitamento do espaço interno, tem seletor de modo de condução e recursos, como controle de tração e estabilidade personalizáveis.
Motorzão 2.4 Boxer no BRZ
A grande pegada, em síntese, está debaixo do capô. O antigo motor 2.0 de 205 cv de potência sai de cena para, enfim, dar lugar a um 2.4 com cilindros contrapostos horizontalmente feito pela Toyota. O propulsor Boxer, aspirado e com sistema de injeção direta é fornecido pela Toyota e desenvolve 228 cv a 7.000 rpm e 25,4 mkgf de torque. Há opção de câmbio manual ou automático, ambos com seis marchas. A aceleração 0 a 100 km/h é feita em cerca de 5,7 segundos.
Ainda na parte mecânica, tem suspensão independente nas quatro rodas – McPherson na dianteira e double wishbone, atrás. O novo BRZ conta com diferencial traseiro com escorregamento limitado. A tração traseira foi melhorada e a rigidez estrutural aumentou aproximadamente 50%. O centro de gravidade, aliás, está mais baixo que na geração anterior.
O esportivo da Subaru chega no segundo trimestre do ano que vem aos EUA (importado do Japão), mas os preços não foram tabelados. No Brasil, não há previsão de vendas.