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Volkswagen T-Cross aumenta de preço e versão com câmbio manual encosta nos R$ 100 mil
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Volkswagen T-Cross aumenta de preço e versão com câmbio manual encosta nos R$ 100 mil

Em menos de um mês desde o último aumento, Volkswagen reajusta em até R$2.500 os preços do SUV. Versão topo de linha agora se aproxima dos R$ 130 mil

Emily Nery, para o Jornal do Carro

29 de jan, 2021 · 4 minutos de leitura.

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T-Cross
COMPARATIVO NIVUS X T-CROSS - DNT 21-08-2020 SAO PAULO - SP -JORNAL DO CARRO OE / COMPARATIVO VOLKSWAGEN NIVUS X T-CROSS - T-Cross da Volksvagen
Crédito:DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

O Volkswagen T-Cross pode ter porte de SUV compacto, mas por causa dos consecutivos aumentos de preço, o utilitário esportivo encosta no valor dos SUVs médios. O mais novo reajuste da montadora fez com que só a versão manual encoste nos R$ 100 mil, enquanto a topo de linha se aproxima dos R$ 130 mil.

Desde sua estreia, no início de 2019, somente a versão mais cara Highline 250 TSI custava mais de R$ 100 mil. Hoje, a versão de entrada 200 TSI com câmbio manual e motor 1.0 turbo de 116 cv sai por R$ 97.490,contra R$ 95.550 antes do reajuste. Todavia, essa configuração chegou ao mercado por R$ 84.990, número que representa um aumento de 14,6% em cerca de dois anos.

Quem quiser trocar o câmbio manual pelo automático de seis velocidades, terá que desembolsar no mínimo R$ 105.490. Em cerca de um mês, essa variante aumentou R$ 2.110. Entretanto, os itens de série seguem os mesmos.

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A 200 TSI automática adota, por exemplo, lanternas traseiras em LED, sistema de frenagem automática pós-colisão, assistente de partida em rampas, controle de tração e estabilidade e sistema mutimídia VW Play com tela de 10,1 polegadas. 

No caso da versão intermediária Comfortline 1.0, o valor subiu em R$ 2.300 e chegou em R$ 119.190. Assim, SUV ultrapassa o preço do Renegade Longitude Flex (118.791) e do Tracker Premier 1.0 (R$ 117.990). Contudo, vale reiterar que no lançamento do T-Cross no Brasil, essa configuração valia R$ 99.990.


Dentre algumas das funcionalidades da Comfortline, estão o ar-condicionado digital, câmera de ré, acesso sem chave, volante multifuncional com shift paddles e botão de partida.

pcd volkswagen t-cross
No último ano, a Volkswagen extinguiu a versão Sense, voltada ao público PCD. Ela custava R$ 69.990

Desde que entrou no catálogo, Highline já subiu mais de 16%

Já a Highline 250 TSI, única versão que carrega o motor 1.4 tubo de 150 cv, saltou de R$ 125.690 para R$ 128.190 e ganhou o maior reajuste de toda linha. Dessa forma, ela carrega o maior aumento percentual desde sua chega ao Brasil, cerca de 16,4%.


Além dos itens presentes nas outras variante, essa recebe sistema start/stop, detector de fadiga do motorista e parafusos nas rodas com sistema anti-furto, por exemplo.

Vale lembrar que para o segundo trimestre deste ano, o SUV médio Taos chegará ao Brasil. Concorrente do Jeep Compass e do Futuro Toyota Corolla Cross, o modelo deverá ficar na faixa dos R$ 140 mil, R$ 150 mil.



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Oficina Mobilidade

Carros elétricos são mais seguros do que automóveis a combustão?

Alguns recursos podem reduzir o risco de incêndio e aumentar a estabilidade

26 de abr, 2024 · 2 minutos de leitura.

Uma pergunta recorrente quando se fala em carro elétrico é se ele é mais ou menos seguro que um veículo com motor a combustão. “Os dois modelos são bastante confiáveis”, diz Fábio Delatore, professor de Engenharia Elétrica da Fundação Educacional Inaciana (FEI). 

No entanto, há um aspecto que pesa a favor do automóvel com tecnologia elétrica. Segundo relatório da National Highway Traffic Safety Administration (ou Administração Nacional de Segurança Rodoviária), dos Estados Unidos, os veículos elétricos são 11 vezes menos propensos a pegar fogo do que os carros movidos a gasolina.

Dados coletados entre 2011 e 2020 mostram que, proporcionalmente, apenas 1,2% dos incêndios atingiram veículos elétricos. Isso acontece por vários motivos. Em primeiro lugar, porque não possuem tanque de combustível. As baterias de íon de lítio têm menos risco de pegar fogo.

Centro de gravidade

Segundo Delatore, os carros elétricos recebem uma série de reforços na estrutura para garantir maior segurança. Um exemplo são os dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito das baterias, que cortam a energia imediatamente ao detectar uma avaria.

Além disso, as baterias são instaladas em uma área isolada, com sistema de ventilação, embaixo do carro. Assim, o centro de gravidade fica mais baixo, aumentando a estabilidade e diminuindo o risco de capotamento. 

E não é só isso. “Os elétricos apresentam respostas mais rápidas em comparação aos automóveis convencionais. Isso facilita o controle em situações de emergência”, diz Delatore.

Altamente tecnológicos, os veículos movidos a bateria também possuem uma série de itens de segurança presentes nos de motor a combustão. Veja os principais:

– Frenagem automática de emergência: recurso que detecta objetos na frente do carro e aplica os freios automaticamente para evitar colisão.

– Aviso de saída de faixa: detecta quando o carro está saindo da faixa involuntariamente e emite um alerta para o motorista.

– Controle de cruzeiro adaptativo: mantém o automóvel a uma distância segura do carro à frente e ajusta automaticamente a velocidade para evitar batidas.

– Monitoramento de ponto cego: pode detectar objetos nos pontos cegos do carro e emitir uma advertência para o condutor tomar cuidado.

– Visão noturna: melhora a visibilidade do motorista em condições de pouca iluminação nas vias.