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Novo BMW M5 Competition tem V8 de 625 cv e custa mais de R$ 1 milhão
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Novo BMW M5 Competition tem V8 de 625 cv e custa mais de R$ 1 milhão

Renovado há um ano na Europa, o BMW M5 Competition desembarca no Brasil combinando desempenho brutal com extremo luxo a bordo

Diogo de Oliveira, Especial para o Estado

26 de abr, 2021 · 4 minutos de leitura.

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BMW M5 Competition 2021
BMW lança no Brasil o novo M5, pela primeira vez vendido com o pacote Competition
Crédito:BMW/Divulgação

A BMW segue com uma intensa agenda de lançamentos no Brasil e anuncia a chegada no país do novo M5 Competition. O sedã esportivo chega com estilo renovado, porém ainda sem a nova grade gigante do duplo rim que já está nos novos M3 e M4. O detalhe é o preço: o modelo preparado pela divisão M custa singelos R$ 1.006.950.

Pela primeira vez, o M5 oferece no Brasil o pacote Competition, que agrega itens exclusivos de design, além de recursos como os modos de pilotagem M1 e M2, que ajudam o proprietário a evoluir como piloto em track days. O visual é distinto e ostenta peças em preto brilhante no para-choques e na grade, bem como teto em fibra de carbono e sistema de exaustão M Sport.

BMW M5 Competition 2021
BMW/Divulgação

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Zero a 100 km/h em 3,3 segundos

Lançado há apenas um ano na Europa, o novo M5 Competition faz jus ao design invocado. O sedã de luxo superesportivo da gama M carrega sob o capô um vitaminado motor 4.4 litros V8 biturbo a gasolina com 625 cv de potência a 6.000 rotações. E com um torque agressivo de 76,4 mkgf disponível entre 1.800 rpm e 5.600 rpm. A tração é integral M xDrive.

Dessa maneira, a BMW informa uma aceleração de zero a 100 km/h em apenas 3,3 segundos. Para frear com a facilidade com que acelera, o M5 Competition traz de fábrica freios de carbono-cerâmica que podem, então, ser vistos por entre os aros das rodas pretas de 20 polegadas.

BMW M5 Competition 2021
BMW/Divulgação

Muito luxo a bordo

Embora tenha predileção pelas pistas, o M5 Competition não abre mão do extremo luxo, e entrega um pacote altamente sofisticado. São itens de série a função soft close, que puxa e trava as portas de forma automática, abertura e fechamento remoto do porta-malas, bem como ar-condicionado de quatro zonas e os bancos dianteiros esportivos com ajustes elétricos.

Além disso, é possível adicionar recursos semiautônomos com o pacote Driving Assistant Professional. Este adiciona vários recursos, tais como controle de cruzeiro adaptativo com função Spot&Go, que acelera e freia o carro sozinho acompanhando o tráfego à frente. E frenagem automática de emergência com detector de pedestres, assim como faróis inteligentes.

O novo M5 Competition está disponível sob encomenda em 8 cores. São elas: Branco Alpino, Preto Safira, Cinza Brands Hatch, Cinza Donington, Azul Snapper Rocks, Azul Marina Bay, Bluestone e Vermelho Motegi.


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Oficina Mobilidade

Testes de colisão validam a segurança de um carro; entenda como são feitos

Saiba quais são os critérios utilizados para considerar um automóvel totalmente seguro ou não

03 de mai, 2024 · 2 minutos de leitura.

Na hora de comprar um carro zero-quilômetro, muitos itens são levados em conta pelo consumidor: preço, complexidade de equipamentos, consumo, potência e conforto. Mas o ponto mais importante que deve ser considerado é a segurança. E só há uma maneira de verificar isso: os testes de colisão.

A principal organização que realiza esse tipo de avaliação com os automóveis vendidos na América Latina é a Latin NCAP, que executa batidas frontal, lateral e lateral em poste, assim como impactos traseiro e no pescoço dos ocupantes. Há também a preocupação com os pedestres e usuários vulneráveis às vias, ou seja, pedestres, motociclistas e ciclistas.

“Os testes de colisão são absolutamente relevantes, porque muitas vezes são a única forma de comprovar se o veículo tem alguma falha e se os sistemas de segurança instalados são efetivos para oferecer boa proteção”, afirma Alejandro Furas, secretário-geral da Latin NCAP.

As fabricantes também costumam fazer testes internos para homologar um carro, mas com métodos que divergem do que pensa a organização. Furas destaca as provas virtuais apresentadas por algumas marcas.

“Sabemos que as montadoras têm muita simulação digital, e isso é bom para desenvolver um carro, mas o teste de colisão não somente avalia o desenho do veículo, como também a produção. Muitas vezes o carro possui bom design e boa engenharia, mas no processo de produção ele passa por mudanças que não coincidem com o desenho original”, explica. 

Além das batidas, há os testes de dispositivos de segurança ativa: controle eletrônico de estabilidade, frenagem autônoma de emergência, limitador de velocidade, detecção de pontos cegos e assistência de faixas. 

O resultado final é avaliado pelos especialistas que realizaram os testes. A nota é dada em estrelas, que vão de zero a cinco. Recentemente, por exemplo, o Citroën C3 obteve nota zero, enquanto o Volkswagen T-Cross ficou com a classificação máxima de cinco estrelas.

O que o carro precisa ter para ser seguro?

Segundo a Latin NCAP, para receber cinco estrelas, o veículo deve ter cinto de segurança de três pontos e apoio de cabeça em todos os assentos e, no mínimo, dois airbags frontais, dois laterais ao corpo e dois laterais de cabeça e de proteção para o pedestre. 

“O carro também precisa ter controle eletrônico de estabilidade, ancoragens para cadeirinhas de crianças, limitador de velocidade, detecção de ponto cego e frenagem autônoma de emergência em todas as suas modalidades”, revela Furas.

Os testes na América Latina são feitos à custa da própria Latin NCAP. O dinheiro vem principalmente da Fundação Towards Zero Foundation, da Fundação FIA, da Global NCAP e da Filantropias Bloomberg. Segundo o secretário-geral da entidade, em algumas ocasiões as montadoras cedem o veículo para testes e se encarregam das despesas. Nesses casos, o critério utilizado é o mesmo.

“Na Europa as fabricantes cedem os carros sempre que lançam um veículo”, diz Furas. “Não existe nenhuma lei que as obrigue a isso, mas é como um compromisso, um entendimento do mercado. Gostaríamos de ter esse nível aqui na América Latina, mas infelizmente isso ainda não ocorre.”